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Brasil

Parentes pedem orações por vítimas da explosão em lancha no RJ

Veículo com dez pessoas do Espírito Santo explodiu, logo depois de abastecer e de dar partida para o passeio no mar


Imagem ilustrativa da imagem Parentes pedem orações por vítimas da explosão em lancha no RJ
Davi, de 4 anos, e sua mãe, Letícia, estavam na lancha no momento da explosão e seguem internados |  Foto: Reprodução / Redes sociais

Amparados pela fé, familiares e amigos dos capixabas que ficaram feridos na explosão de uma lancha próximo à Ilha do Japonês, em Cabo Frio, Região do Lagos do litoral do Rio de Janeiro, pedem oração pela recuperação das vítimas.

No acidente, ocorrido na última segunda-feira (17), 10 pessoas ficaram feridas e foram socorridas. Todas são do Espírito Santo.

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Um dos casos mais graves é do pequeno Davi Freire Zerbone, de 4 aninhos. Ele está entubado e segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama (RJ), com queimaduras pelo corpo.

A mãe dele, a recepcionista Letícia Sampaio – grávida de três meses e que nesta terça-feira (18) completou 26 anos – também está internada com queimaduras, no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói (RJ).

Segundo a tia dela, a artesã Silvana Zerbone, 54 anos, Letícia tem queimaduras em partes do corpo, mas está fora de perigo.

O pai de Davi, Leandro Alfeu Zerbone, de 26 anos, também estava na embarcação junto da família e amigos. Ele, no entanto, teve ferimentos leves e não precisou ficar internado.

“Nós, familiares e amigos, estamos em oração pela recuperação do Davi, da Letícia e das demais vítimas dessa tragédia. Estamos pedindo a todos que se puderem, se juntem nessa corrente de oração”, pediu a artesã, que acompanha as notícias aqui do Estado.

A família de Letícia, que mora em Santana, Cariacica, viajou para Búzios, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira (14), junto com um grupo de amigos do Estado.

Parentes de Letícia e Leandro também usaram as redes sociais para pedir orações para outras vítimas, entre eles um menino, de 1 ano e meio, e a mãe dele.

Em uma das mensagens, o pedido: “Pedimos orações de todos para que tudo fique bem”.

O menino, que está grave, e outras três vítimas estão internadas no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. De acordo com o hospital, é estável o estado de saúde das mulheres de 22 e 28 anos e da menina de 5 anos.

No Hospital Estadual Roberto Chabo, está internado o homem de 36 anos que tem quadro de saúde estável e o menino Davi.

Antes de serem transferidas para os hospitais estaduais, as vítimas foram levadas para o Hospital Central de Emergências, no bairro São Cristóvão, em Cabo Frio.

Valquíria Sampaio, mãe e avó de vítimas: “Eu acredito em milagre”

Imagem ilustrativa da imagem Parentes pedem orações por vítimas da explosão em lancha no RJ
Valquíria: pedido de justiça |  Foto: Reprodução / TV Tribuna

Assim que soube do acidente com a família, a servidora pública Valquíria Sampaio, 47 anos, não pensou duas vezes: ela viajou de carro para o Rio de Janeiro para ficar perto do neto Davi, de 4 anos e da filha Letícia Sampaio.

Na noite desta terça-feira (18), ela conversou com a reportagem da Rede Tribuna, por videochamada.

A Tribuna – Como está a sua família?

Valquíria Sampaio – "Estou aqui no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói (RJ), onde a minha filha Letícia está internada. Ela está lúcida, conversando e graças a Deus não perdeu o neném.

Ela teve queimadura em 75% do corpo, mas não é muito profunda. Claro que ainda precisa passar por procedimentos, como raspagem, mas ela está bem.

Agora, o meu neto está grave, entubado. Ele queimou o rosto, a cabeça, as pernas e as mãozinhas, mas Deus é maravilhoso e eu acredito em milagre."

- Todas as vítimas que estavam na lancha viajaram juntas?

"Sim. Todos são amigos. Inclusive eu estou com um rapaz do meu lado que estava na lancha, mas não teve nenhum tipo de queimadura.

Fisicamente ele está bem, mas está muito abalado e não consegue falar, assim como o meu genro, o Leandro Zerbone."

- O que as vítimas contaram sobre a dinâmica do acidente?

"Eles falaram que simplesmente alugaram a embarcação, o senhor da lancha pegou eles para fazer o passeio e quando foi ligar só pra dar uma ré aconteceu a explosão. Alguns caíram na água. O meu neto pulou no mar porque as queimaduras estavam ardendo muito."

- Que apelo a senhora faz?

"Eu peço que as pessoas tenham amor ao próximo, a gente precisa de uma atenção. O proprietário da embarcação alugada não prestou nenhum tipo de apoio, de socorro.

Ninguém se prontificou em vir dar uma palavra de amiga, apoio emocional. Cadê os órgãos públicos? Só estamos recebendo apoio dos diretores e das equipes dos hospitais.

Então, peço que a justiça seja feita, que olhem com atenção para este caso. Já são três acidentes com lanchas em 40 dias. Isso vai ficar assim? Por que que está acontecendo isso? Por que que ninguém tomou as providências até agora?"


Desabafo

“Levei um susto quando soube do acidente com os meus sobrinhos Leandro Alfeu Zerbone, Letícia Sampaio e o pequeno Davi, que está em estado grave.

Leandro e os outros homens estavam na ponta da lancha e foram lançados ao mar, após a explosão. Ele contou que abastecerem e na hora que o piloto ligou a lancha houve a explosão. Não teve chamas. Foi o vapor que queimou as vítimas.

Gostaria de pedir mais rigor nas investigações, pois não é a primeira família que sofre com esse descaso. Os responsáveis por essa tragédia sequer se preocuparam em socorrer as vítimas.

Eu creio no Deus que eu sirvo, em nome de Jesus o nosso Davi vai estar em casa logo, assim como os outros que também estavam naquela lancha”.

- Silvana Zerbone, 54 anos, tia da família de Cariacica


Marinha investiga acidentes

A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 1º Distrito Naval (Com1°DN), informou que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio instaurou Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação.

O prazo de conclusão é de 90 dias, com o propósito de apurar causas, explicações e possíveis responsabilidades, sobre os últimos acidentes com as embarcações, ocorridos em Cabo Frio (RJ).

Disse ainda que as Ações de Fiscalização do Tráfego Aquaviário (AFTA) são realizadas nas Marinas e Iates Clubes, procedendo a uma verificação documental e de equipamentos previstos nas Normas da Autoridade Marítima.

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