Mulher que usava foto de político capixaba para cometer crime sexual é presa em MG
Suspeita se passava por médico e marcava encontro com as vítimas em hotéis. Ela foi presa em Belo Horizonte
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Uma mulher de 27 anos foi presa nessa segunda-feira (16) pela Polícia Civil de Minas Gerais. Ela é suspeita de se passar por médico para atrair vítimas, com quem praticava atos sexuais. Nas redes sociais, ela usava fotos de um político do Espírito Santo e chegava a fazer ligações de vídeo utilizando rosto masculino.
A mulher, que é designer gráfica, utilizava de seus conhecimentos de informática para fazer montagens e convencer as vítimas, a quem ela dizia se chamar Rafael, um médico bem-sucedido. Após conversar com as mulheres por meses, os encontros presenciais eram marcados.
"Ela pedia para não acender a luz, inventava algumas desculpa, as vítimas acabavam aceitando aquela situação porque já conversavam com ele durante meses, ficavam conversando por mais um tempo, ganhando mais confiança e então essas vítimas acabavam consentindo com o ato sexual", explicou a delegada Larissa Mascotte.
A mulher já era investigada pela Polícia Civil, que acredita que os crimes vêm sendo praticado há pelo menos quatro anos, com vítimas também de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Piauí. A mulher já havia sido indiciada em São Paulo, mas não chegou a ser presa.
A suspeita é de que pelo menos 14 mulheres de várias partes do país já foram vítimas da investigada, sete delas denunciaram a mulher. Ela foi presa preventivamente no bairro Copacabana, em Belo Horizonte. Na casa dela foram apreendidos vários objetos sexuais, que eram utilizados nos encontros.
"O rapaz que ela utilizava as imagens já foi ouvido pela nossa delegacia. Ele é um político, é uma pessoa pública no estado do Espírito Santo e inclusive relatou que várias mulheres já o procuraram para relatar que foram vítimas dessa autora", relatou Mascotte.
Segundo a delegada, durante o sexo, a mulher utilizava uma cinta com um pênis de borracha. Algumas vítimas demoraram até quatro encontros para desconfiar da situação. Caso seja condenada, a suspeita vai responder pela prática de estelionato e violação sexual mediante fraude.
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