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Brasil

Mulher é morta a tiros por ex enquanto estava na garupa de moto por aplicativo

Ana Clara tinha um filho menor de 1 ano, fruto do relacionamento com o suspeito


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Uma jovem de 20 anos foi morta a tiros no momento em que estava na garupa de uma moto, na madrugada do domingo (1º), em Goiânia (GO).

Ana Clara Alves Gonzaga havia solicitado uma corrida de moto por aplicativo quando foi morta. Câmeras de segurança do comércio da Avenida Noroeste, onde o crime aconteceu, registraram o momento em que a motocicleta que transportava a vítima é atacada pelo suspeito, um homem de 21 anos, que também estava de moto.

Suspeito atira algumas vezes até que a moto em que a vítima está cai no chão. O motorista de aplicativo também foi atingido pelos disparos, mas conseguiu fugir do local, enquanto Ana Clara permaneceu caída. Em seguida, o criminoso se aproxima dela e dispara à queima-roupa. Ana Clara tinha um filho menor de 1 ano, fruto do relacionamento com o suspeito. Ela morreu no local.

Motociclista está internado. O motorista de aplicativo foi alvejado com dois tiros na região do peito. Ele foi hospitalizado e respira com ajuda de aparelhos, mas seu estado de saúde é considerado estável, segundo informações da Polícia Militar de Goiás.

Crime foi registrado como feminicídio. O suspeito de matar a jovem é um ex-companheiro dela que não aceitava o fim do relacionamento, ainda segundo a PMGO.

Suspeito foi preso dentro de um quarto de hotel no Setor Norte Ferroviário. Ele teria confessado o crime e dito que matou a ex-companheira em um momento de "raiva" após descobrir uma suposta traição, conforme a PMGO. O homem foi encaminhado à Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher e deve responder por feminicídio e tentativa de homicídio.

Amigo também foi preso. Além do autor dos disparos, a PMGO prendeu um amigo dele por suspeita de esconder a arma utilizada no crime. Ele foi conduzido para a Central de Flagrantes de Goiânia. A PMGO não respondeu por qual tipificação ele foi indiciado.

Como os dois presos não tiveram as identidades reveladas, não foi possível localizar suas defesas para pedir posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 ; Central de Atendimento à Mulher; e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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