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Brasil

Médico é condenado a 9 anos de prisão por deformar rosto de pacientes

Médico é acusado de deformar os rostos de nove pacientes durante procedimentos estéticos


Imagem ilustrativa da imagem Médico é condenado a 9 anos de prisão por deformar rosto de pacientes
Médico foi condenado por deformar rosto de pacientes |  Foto: Canva

A Justiça de Goiás condenou, na última terça-feira (14), um médico a nove anos, dez meses e dez dias de prisão por lesão corporal gravíssima. Ele é acusado de deformar os rostos de nove pacientes durante procedimentos estéticos, em Goiânia. Segundo a decisão, ele poderá recorrer em liberdade.

O advogado André Bueno, responsável pela defesa do médico disse que "respeita a decisão do Poder Judiciário e adotará as medidas judiciais cabíveis ao caso". A decisão foi proferida pelo juiz Luciano Borges Da Silva, 8ª Vara Criminal dos Crimes Punidos com Reclusão e Detenção de Goiânia.

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No total, segundo o processo, o médico foi acusado por oito mulheres e um homem. A maioria das vítimas, de acordo com a investigação, procurou o médico para fazer procedimentos de harmonização facial. Os casos ocorreram nos anos de 2013, 2017 e 2018.

Na decisão, o juiz destaca que, após a realização dos procedimentos estéticos, "as vítimas iniciaram uma fase de recuperação extremamente dolorosa e prolongada, devido às sequelas permanentes, e outras se submeteram a procedimentos reparadores".

O magistrado lembrou, ainda, que o médico praticou crimes idênticos, com os mesmos modos de execução, com a utilização dos produtos polimetilmetacrilato (PMM) e toxina botulínica, "sem habilitação legal para tanto". "Não procede. Ele tem habilitação e está comprovado nos autos", afirmou o advogado à reportagem.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, ele não tinha especialidade médica para a realização de procedimentos estéticos. Por isso, conforme a acusação, teria excedido os limites do exercício da medicina. Ele tem registro no órgão regional desde 2003 como médico.

Ainda segundo a decisão, laudos periciais mostram que o médico não prestou a devida assistência aos pacientes depois das complicações.

Uma das pacientes, de acordo com a decisão, procurou o médico para realizar uma harmonização facial e disse se submeteu a procedimento estético realizado por ele, que teria injetado em sua face o produto PMMA. Ela contou que ficou com diversos nódulos no rosto, os quais lhe causam muitas dores.

Depois de ver o inchaço em seu rosto, a paciente afirmou que tentou assistência junto ao médico, que teria feito apenas uma "massagem muito agressiva".

Ela disse, ainda, que procurou auxílio de outros médicos para amenizar o inchaço de sua face. Segundo a mulher, Murakami não solicitou nenhum exame clínico prévio à realização do procedimento.

De acordo com a denúncia, outra vítima disse que teve complicações após o médico injetar um produto nas nádegas.

Em seguida, ela teria sido informada da necessidade de retirar juntamente com o produto parte do músculo. Disse que ficou com queimaduras de segundo grau e cicatrizes, necessitando fazer tatuagens para amenizar esteticamente. Afirmou que ficou com uma nádega maior que a outra, além de diversos nódulos.

Em 2018, o médico foi preso em Goiás, levado para prisão em Brasília e solto no dia 17 de janeiro de 2019.

O médico teve o registro profissional suspenso e já foi condenado a pagar indenização de R$ 60 mil para uma das clientes que ficou com sequelas após um procedimento estético. Para outra, ele foi condenado a pagar quase R$ 24 mil por causa do mesmo problema.

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