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Brasil

Força Nacional erra caminho e tem armas levadas por traficantes do RJ

Agentes foram enviados para reforçar a segurança do estado


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Dois agentes da Força Nacional, enviada para reforçar a segurança no Rio de Janeiro, afirmam que foram assaltados por traficantes em um dos acessos ao Complexo do Chapadão, na zona norte, nesta terça-feira (28). Segundo os relatos, os criminosos roubaram duas pistolas dos policiais.

As armas foram encontradas abandonadas em um terreno durante uma operação emergencial da Polícia Militar para recuperar o armamento. Ninguém foi preso.

Os agentes da Força, que pertencem à polícia de Alagoas e Acre, estavam em uma viatura descaracterizada. Eles teriam entrado por engano na comunidade ao seguirem orientações de um aplicativo de GPS.

Os policiais entraram na rua Fernando Lobo, na entrada do conjunto de favelas, quando foram rendidos por homens armados.

Os agentes se identificaram e foram liberados após os suspeitos roubarem as duas pistolas calibre 9 mm.

A Polícia Militar foi informada, e agentes do 41º BPM (Irajá) organizaram uma operação. No final da tarde, os PMs encontraram as duas pistolas e quatro carregadores em um terreno no interior do Complexo do Chapadão.

O caso foi registrado na delegacia da Pavuna, na mesma região.

Imagem ilustrativa da imagem Força Nacional erra caminho e tem armas levadas por traficantes do RJ
Ao todo, 300 homens e mulheres da Força Nacional atuam no estado, com cerca de 80 viaturas |  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Força Nacional atua no Rio desde o dia 17 de outubro, após uma determinação do Ministério da Justiça a pedido do governador Cláudio Castro, em meio à escalada da violência no estado.

Ao todo, 300 homens e mulheres atuam no estado, com cerca de 80 viaturas. Os policiais devem permanecer até o fim de janeiro de 2024.

O governo federal decidiu reforçar a segurança no estado com agentes da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal.

O presidente Lula também editou um decreto de GLO (garantia da lei e da ordem) para ampliar a atuação de militares da Marinha e da Aeronáutica em portos e aeroportos, respectivamente.

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