"Foi irresponsabilidade", diz avó de menino morto ao ser esquecido em van escolar
Apollo Gabriel foi esquecido por cerca de 6 horas dentro da van escolar e a suspeita é de que a morte tenha ocorrido por conta do calor
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A avó do menino Apollo Gabriel Rodrigues, de 2 anos, que morreu após ser esquecido por seis horas dentro da van que o levaria para escola, na Zona Norte de São Paulo, disse que o motorista e a auxiliar tinham o costume de checar a lista de crianças transportadas. Luzinete Rodrigues dos Santos disse que a morte do neto foi uma irresponsabilidade. As informações são do g1.
Apollo Gabriel morreu na terça-feira (14) e o motorista da van escolar e a auxiliar dele foram presos em flagrante por homicídio pela Polícia Civil de São Paulo. A suspeita é de que o menino tenha morrido por conta do calor no interior do veículo, mas isso só vai ser confirmado após a conclusão de laudos.
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Em entrevista à TV Globo, Luzinete detalhou que Apollo Gabriel foi colocado na van para ir à creche às 7 horas, porém não foi deixado no local. O motorista encontrou o menino desfalecido, quando foi buscar o veículo no estacionamento, durante a tarde.
O menino deu entrada no Hospital Municipal Vereador José Storopolli, no Parque Novo Mundo, por volta das 16h20, mas já estava sem vida.
"Eles não tiveram culpa, mas foi irresponsabilidade. Minha filha quer Justiça. Quem cuida de criança tem que ter o máximo de responsabilidade", disse a avó do menino em entrevista à TV Globo.
No boletim de ocorrência, o motorista comentou que ele e a auxiliar conferem as crianças, mas que o erro pode ter acontecido por conta de uma enxaqueca e mal-estar que um dos dois sentia no momento.
O motorista e a monitora foram presos por homicídio e devem passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (15).
A avó conta que Apollo Gabriel era tímido na escola, mas amoroso. Ele tinha mais duas irmãs, de 8 e 6 anos.
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