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Brasil

Conclave: quantos votos são necessários para escolher o novo papa?

É necessário uma maioria qualificada de dois terços para eleger o Papa. O Vaticano não informou ainda o número total de votantes


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O cronograma para a escolha do novo papa é definido pelas normas da Constituição da Igreja Católica.

O conclave, que significa ‘fechado à chave’, começa entre o 15º e o 20º dia após a morte do papa e nove dias depois do término das celebrações de despedida.

De acordo com o informado pelo Vaticano nesta segunda, 28, ele terá início no dia 7 de maio.

Imagem ilustrativa da imagem Conclave: quantos votos são necessários para escolher o novo papa?
A Capela Sistina receberá os cardeais para o Conclave |  Foto: Snowdog

A partir do momento em que o posto é legitimamente considerado vacante, os cardeais eleitores presentes devem esperar 15 dias completos, até um máximo de 20 dias, se houver motivos sérios, para começar o conclave.

O Colégio de Cardeais também pode antecipar o início se todos os eleitores estiverem presentes.

Cardeais das partes mais distantes do mundo ainda são esperados em Roma nos próximos dias. Eles serão hospedados na Casa Santa Marta, a Domus do Vaticano onde Francisco decidiu morar, renunciando ao apartamento papal.

Início do conclave

Na manhã da quarta-feira, 7 de maio, será celebrada a solene missa “pro eligendo Pontifice”, a celebração eucarística presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, que convidará os irmãos a se dirigirem à Sistina à tarde com as seguintes palavras:

“Toda a Igreja, unida a nós na oração, invoca constantemente a graça do Espírito Santo, para que seja eleito por nós um digno Pastor de todo o rebanho de Cristo”.

Na sequência, os cardeais entoarão o hino Veni, creator Spiritus, farão o juramento e ficarão reunidos para definir o novo papa.

Processo de votação

É necessário uma maioria qualificada de dois terços para eleger o Papa. O Vaticano não informou ainda o número total de votantes, mas afirma que são cerca de 100 - ou seja, 66 votos.

Serão feitas quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde, e após a 33ª ou 34ª votação, no entanto, haverá um segundo turno direto e obrigatório entre os dois cardeais que receberam mais votos na última votação.

Mesmo nesse caso, no entanto, sempre será necessária uma maioria de dois terços. Os dois cardeais restantes não poderão participar ativamente da votação. Se os votos para um candidato atingirem dois terços dos eleitores, a eleição do Papa será canonicamente válida.

A eleição do novo Papa

Ao término da votação, o último da ordem dos Cardeais diáconos convoca o mestre das Celebrações Litúrgicas e o secretário do Colégio Cardinalício.

Ao recém-eleito será questionado: Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice?

Em caso afirmativo, será perguntado: Como quer ser chamado?, ele deverá responder com seu nome pontifício.

    Após a aceitação, as cédulas são queimadas, de modo que a clássica fumaça branca poderá ser vista da Praça de São Pedro.

    No final do Conclave, o novo Pontífice se retira para a “Sala das Lágrimas”, ou seja, a sacristia da Capela Sistina, onde vestirá pela primeira vez os paramentos papais, preparados em três tamanhos, com os quais se apresentará à multidão de fiéis na Praça São Pedro.

    Após a oração pelo novo Pontífice e a homenagem dos cardeais, o Te Deum é entoado, marcando o fim do Conclave.

    Em seguida, o anúncio da eleição, o Habemus papam e a aparição do Papa que dará a solene bênção Urbi et Orbi.

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