“A operação foi um sucesso”, afirma Cláudio Castro sobre a megaoperação
Junto aos secretários das forças de segurança, o governador do Rio de Janeiro declarou que o Estado deu um “duro golpe na criminalidade”
O governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL) classificou a megaoperação como um “sucesso” e afirmou que as únicas vítimas foram os policiais que morreram no combate.
Junto aos secretários das forças de segurança, ele declarou que o Estado deu na última terça-feira (28) um “duro golpe na criminalidade”.
“Fiquei feliz em ver que todos eles perceberam o impacto de algumas ações judiciais no crescimento dessas organizações criminosas no Rio. Os governadores percebem isso claramente. Vejo como o início de um novo momento em que poderemos livrar os fluminenses, mas também os brasileiros, da criminalidade”, disse.
Na ocasião, Castro também prestou solidariedade aos familiares dos quatro policiais que foram mortos durante a operação.
“Mais uma vez, queria me solidarizar com as famílias dos nossos quatro guerreiros que ontem (terça-feira) deram a vida para libertar a população. Aquelas foram as verdadeiras quatro vítimas que tivemos ontem. De vítima ontem lá, só tivemos os policiais e eu rogo a Deus pela vida desses policiais e pelo conforto às suas famílias. Tirando a vida dos policiais, o resto, a operação foi um ‘sucesso’”.
“Não podemos aceitar que o crime destrua famílias”, diz Lula
Usando suas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou na noite de ontem uma mensagem relativa à megaoperação da polícia do Rio de Janeiro.
“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”, escreveu.
Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cobrou ajuda do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no combate às fraudes e ao contrabando de combustíveis, que, segundo ele, “irrigam o crime organizado” e sustentam financeiramente as milícias.
“Para você pegar o andar de cima do crime organizado, que é quem efetivamente tem o dinheiro na mão, e municia as milícias, tem de combater de onde está vindo o dinheiro”, disse Haddad.
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