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Plenário

Plenário

Colunista

Diretoras de hospital em Vitória são ameaçadas de morte

| 01/10/2020, 16:54 16:54 h | Atualizado em 01/10/2020, 17:20

Imagem ilustrativa da imagem Diretoras de hospital em Vitória são ameaçadas de morte
|  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A diretora geral do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, Thaís Regado, e a diretora administrativa do mesmo hospital em Vitória, Graziela Salaroli, foram ameaçadas de morte na manhã desta quinta-feira (01) por meio de uma mensagem de SMS. As duas receberam a mesma mensagem por volta das 10h20, cada uma em seu celular, quando trabalhavam no hospital.

Na mensagem, anônima, o autor diz que foi contratado há três meses para matar as duas e que desistiu do serviço por se recusar a matar a diretora-geral, por causa do nome dela. Segundo a mensagem, o suposto matador teria perdido uma filha com o mesmo nome da Thaís.

Mas o autor da mensagem, que ainda não foi identificado, prossegue: “Um outro conhecido meu, aqui de Pedro Canário, aceitou. Tenho que avisar que essa pessoa vai estar chegando em Vitória hoje”, diz a mensagem de SMS. Num outro trecho, o suposto matador de aluguel disse que iria receber R$ 60 mil pelo duplo homicídio.

Imagem ilustrativa da imagem Diretoras de hospital em Vitória são ameaçadas de morte
|  Foto: Print/SMS

A diretora geral disse ter ficado em choque ao ler a mensagem. “Eu fiquei em choque, parada. Mas a Grazi entrou em pânico. Nós temos filhos. Estamos ali trabalhando e de repente acontece uma coisa dessas?”, disse Thais, em entrevista para a Coluna Plenário.

As duas entraram em contato com a Secretaria de Estado da Saúde, que passou o caso para o chefe da Polícia Civil, Darcy Arruda. Num primeiro momento, Arruda designou o delegado Eduardo Passamani, da Delegacia de Defesa ao Consumidor, para averiguar o caso. O delegado foi ao hospital com dois policiais e levou as duas para registrarem boletim de ocorrência. O caso será encaminhado para a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco).

Segundo Thais, os policiais fizeram ronda na unidade e escoltaram as duas para casa. “O delegado disse que policiais à paisana ficarão no hospital. Eu não vou tirar licença, vou continuar meu trabalho”. O suposto motivo da ameaça, ainda tratado em sigilo, teria relação com a atuação das duas diretoras no Hospital Infantil, onde estão desde fevereiro.

Solidariedade

Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde confirmou as ameaças e enviou a seguinte nota: “A Secretaria da Saúde (Sesa) informa que as diretoras do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), Thaís Regado e Graziela Salaroli receberam ameaças de morte via SMS. As mensagens anônimas foram enviadas nesta quinta-feira (01), por volta das 10 horas. A Sesa repudia ameaças tão graves e absolutamente inaceitáveis e esclarece que todas as medidas necessárias sobre o fato já estão sendo adotadas pelas autoridades de segurança pública, a partir da emissão dos boletins de ocorrência. As servidoras atuam no HINSG desde fevereiro deste ano, modernizando a gestão da unidade e avançando nas medidas de transparência e enfrentamento a possíveis inconformidades. A Sesa se solidariza com as profissionais, que têm prestado um importante serviço à saúde das crianças capixabas.”

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