O que a educação fez por mim: Lorenzo Pazolini e Edimar Binotti Junior
Prefeito de Vitória e engenheiro agrônomo fazem relatos
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APRENDIZADO DE VALORES
“Minha vida escolar foi, sem dúvida alguma, uma fase extremamente importante. Do 5º ao 8º ano, especialmente, tenho lembranças maravilhosas do Colégio Salesiano, que tinha à época como diretor o Padre Antídio, um ser humano único, com quem aprendi valores inegociáveis.
Uma pessoa íntegra, humana que tinha como premissa o diálogo e o atendimento a todos de forma igual. Além de pregar a fé, também focava na disciplina e na boa conduta.
Ele acreditava numa educação de qualidade para que nós pudéssemos alçar voos altos no futuro. Por experiência própria, foi isso que aconteceu comigo. Foi ele um dos que, à época, já defendia o ensino integral e o esporte como instrumento da formação humana.
Sempre me dediquei demais aos estudos. Ainda no meu último ano da Faculdade de Direito, aos 23 anos, fui aprovado no concurso para auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE-ES).
Depois, passei no concurso público para delegado da Polícia Civil. Tenho certeza de que todos os ensinamentos que aprendi na escola me fizeram chegar onde cheguei. Sou grato por cada funcionário, cada professor e pessoas que trabalharam e trabalham muito, dia após dia, para garantir uma vida de qualidade aos alunos.”
Lorenzo Pazolini, prefeito de Vitória
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HINO ÀS QUARTAS-FEIRAS
“Passei minha infância em Vila Velha, onde estudei por alguns anos na escola Vasco Coutinho. Me lembro da merenda escolar que era praticamente um almoço, pois tinha sopa e macarrão com carne moída. Para alguns dos meus colegas, era a refeição principal. Algo que sempre me lembro era do respeito mútuo entre todos na escola e o hino nacional, às quartas-feiras.
No ensino médio, passei a estudar no colégio das irmãs, como era conhecido o colégio São José, e terminei o 3º ano na escola estadual Godofredo Schneider, na Prainha, em Vila Velha.
Depois, passei a trabalhar durante o dia para fazer pré-vestibular no Colégio Nacional à noite. Isso me possibilitou passar no curso de Agronomia, na Ufes, em Alegre. Essa foi uma época especial da vida, pois quem estudava no campus formava uma verdadeira família.
Foi essa formação que também me permitiu, mesmo sem experiência, conseguir uma bolsa para estudar gestão agrícola por 10 meses na Itália. Hoje entendo porque meu pai sempre diz que o 'melhor patrimônio que se pode deixar para um filho é saúde, alimentação e educação'.”
Edimar Binotti Junior, 60, engenheiro agrônomo, corretor rural e assinante de A Tribuna
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