X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

O que a educação fez por mim: Hermínia Azoury e Aderjanio Pedronio

Juíza e empresário fazem relatos


Apoio do pai e vontade de fazer justiça

“Nasci no interior da Bahia. Meu pai foi padre, mas renunciou  após se apaixonar pela minha mãe. Eles tiveram sete filhos. Meu pai   sabia a importância da educação. Sempre priorizou nossos estudos. Dizia que nós, mulheres, tínhamos de estudar para não depender de ninguém.

Como ele tinha uma fazenda no Sul da Bahia, ficamos lá até a adolescência, mas ele sabia que não poderia nos dar a melhor educação  lá. Ele nos mostrou o mapa, dizendo que a opção era ou ir para Salvador ou para Vitória e Vila Velha. Viemos então para Vila Velha. 

Estudei no  Colégio São José.  Depois, escolhi o que eu estudaria. Eu já tinha sede de justiça. Meu pai, que era muito culto, escrevia muito bem, me incentivou. Fiz faculdade de Direito, atuei por 16 anos na Defensoria Pública, mas queria fazer mais pelas pessoas. 

Tentei concurso para juíza. Passei no terceiro. Com a experiência na Defensoria, na primeira semana já estava em um júri, em Mantenópolis. Hoje, depois de tantos anos atuando na defesa das mulheres vítimas da violência doméstica, entendo a importância da educação para mudar a sociedade”.

Imagem ilustrativa da imagem O que a educação fez por mim: Hermínia Azoury e Aderjanio Pedronio
Juíza Hermínia Azoury |  Foto: Acervo Pessoal

Hermínia Azoury, juíza e coordenadora Estadual de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar do TJES

LEIA MAIS:

O que a educação fez por mim: Eugênio Ricas e Emerson Gonçalves da Rocha
O que a educação fez por mim: Lorenzo Pazolini e Edimar Binotti Junior


Papel da família e dos escoteiros na educação

 “Apesar de ter nascido em Colatina, passei a maior parte da infância e adolescência em Linhares. Estudei no colégio Polivalente, que era público. Eu me lembro que  sempre teve uma excelente estrutura e bons professores. Tinha aula de   técnicas agrícolas,  comerciais e domésticas. Era uma escola onde havia muito respeito.  

Mas, além do colégio, o que considero que foi fundamental para a minha educação foi o envolvimento da família na igreja, até mesmo o grupo de escoteiros, que participei por muitos anos.  A escola, sozinha, não é responsável pela educação se não houver uma base forte da família.  

Quando fui morar em Aracruz, mais tarde, fiz dois anos de faculdade de Contabilidade e dois anos de Administração. Também ajudei a fundar o grupo de escoteiros de lá. Até hoje, temos contatos  e amizades que levo para a vida”.  

Imagem ilustrativa da imagem O que a educação fez por mim: Hermínia Azoury e Aderjanio Pedronio
Aderjanio Pedronio |  Foto: Acervo Pessoal

Aderjanio Pedronio, 55, empresário e assinante de A Tribuna

LEIA MAIS:

O que a educação fez por mim: Luciana Andrade e Lysandro Sandoval

O que a educação fez por mim: Sérgio Vidigal e Damaso de Almeida Rangel

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: