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Mostra de cinema para incentivar trabalho em equipe

Festival de Curtas, realizado pela Escola da Ilha, também estimula a criatividade e a independência dos estudantes


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Imagem ilustrativa da imagem Mostra de cinema para incentivar trabalho em equipe
Sara Marcatto, Carolina Bergamini, Diogo Louzada e Laís Venturim ficaram empolgados com o festival |  Foto: Leone Iglesias / AT

Todo ano, estudantes da Escola da Ilha têm a oportunidade de participar do Festival de Curtas. Com direito à premiação estilo Oscar, a atividade estimula a criatividade, independência e trabalho em equipe.

O festival é dividido em cinco categorias: cinema mudo, documentário, animação, ficção e noticiário. A equipe formada por Laís Venturim, Sara Marcatto, Carolina Bergamini e Diogo Louzada, todos com 12 anos, foi uma das vencedoras na categoria animação.

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O projeto do grupo foi um stop motion feito com peças de Lego, gravado pelo celular. Eles contam que o processo levou mais de três semanas para ser concluído.

Responsável pela edição, Diogo diz que a produção foi desafiadora, mas muito legal. Para Sara, o trabalho em equipe foi fundamental.

Já Laís ressalta a importância de desenvolver uma boa narrativa e as habilidades que levará para o futuro: “Não se perder na história, saber escrever bem, criar uma ótima narrativa. Tudo o que aprendemos aqui usaremos adiante”.

Carolina valoriza o caráter inovador do projeto e a oportunidade de adquirir novas competências. “Além de estimular nossa criatividade, descobrimos muitas habilidades e aprendemos mais sobre a área do cinema. Isso desperta nosso interesse por esse universo”.

Diretora pedagógica da Escola da Ilha, Ignêz Pimenta explica que o projeto de produção audiovisual foi criado há quatro anos, durante a pandemia.

“Os alunos aprendem que obstáculos podem ser superados e que problemas são oportunidades para encontrar soluções. Eles compreendem que é possível fazer acontecer e que a colaboração é essencial; caso contrário, o filme não sai. Através dessa arte, que é o cinema, começam a assimilar uma série de lições importantes”, explica Ignêz.

Ela acrescenta que, ao fugir do currículo tradicional, a Escola da Ilha proporciona um impacto ainda maior. “Além de adquirirem conhecimentos sobre cultura, linguagem e relações interpessoais, ensinamos que o aprendizado é diversificado”, conclui.

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|  Foto: Arquivo / AT
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|  Foto: Arquivo / AT

Saiba mais

Festival de Curtas

É uma atividade extracurricular, organizada pela Escola da Ilha, como forma dos alunos explorarem novas linguagens.

Participam alunos entre 10 e 14 anos, do ensino fundamental 2.

eles são orientados pelo cineasta e professor Renato Rosati e por professores de diversas disciplinas. Mas a responsabilidade por cada etapa do projeto é dos estudantes, como roteiro, produção, direção, atuação e edição.

Após o roteiro definido, a escola realiza uma avaliação para garantir que não há temas inadequados para a idade.

O Festival já ganhou o prêmio de melhor projeto educacional do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Estado do Espírito Santo (Sinep), em 2023.

Competição

Há cinco categorias no festival: cinema mudo, documentário, animação, ficção e noticiário.

Os estudantes decidem em qual irão se inscrever e qual será a divisão dos grupos, entre 4 e 5 pessoas.

O tema também é de livre escolha. Alguns exemplos são crises ambientais, viagens espaciais, personalidades, entre outros.

Cada uma delas tem dois vencedores escolhidos por um júri técnico. Em seguida, esses 10 vencedores vão a júri popular para decidir qual o melhor curta do ano.

Todos os vencedores ganham um troféu e um certificado.

Benefícios

Já em sua 4ª edição, o projeto incentiva imaginação, pensamento crítico, trabalho em equipe e o aprendizado de habilidades técnicas. É realizado anualmente entre março e outubro.

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