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Escolas de Vitória usam culinária para tornar aulas de química mais atrativas

Ideia é que os alunos vejam reações químicas acontecendo na prática


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Imagem ilustrativa da imagem Escolas de Vitória usam culinária para tornar aulas de química mais atrativas
Lia Federici, Ana Clara Torres Reis, a professora Bianca Marques e Samara Haese fizeram chás, cafés e capuccino |  Foto: Kadidja Fernandes / AT

Como tornar uma aula de Química deliciosa? Preparando brownies, marshmallows, espetinhos e vários outros pratos deliciosos. Escolas de Vitória estão usando culinária para tornar as aulas da disciplina mais atrativas.

Um exemplo é o Centro Educacional Leonardo da Vinci, onde os alunos do 2º ano do ensino médio possuem uma disciplina eletiva específica para trabalhar as reações químicas nos processos de preparação dos alimentos, chamada Cientista na Cozinha.

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Esse é o caso das alunas Lia Federici, 17 anos, Ana Clara Torres Reis, 16, e Samara Haese, 17, que fizeram chás, cafés e capuccino em uma de suas aulas.

Elas foram orientadas por uma das responsáveis pela disciplina, a professora e mestre em Química Bianca Marques.

Bianca explica que em um primeiro momento ensina aos alunos fundamentos sobre os alimentos e suas transformações, como reações que ocorrem durante o cozimento, materiais presentes na cozinha, alimentação saudável, entre outros.

Em seguida, divide a turma em grupos e sorteia temas para pesquisa. Cada grupo é responsável por realizar uma aula, em formato de seminário. Depois da teoria, a aula continua no laboratório de Química. Enquanto um grupo orienta, os demais colocam a “mão na massa”.

“Teve um tema sorteado que foi 'materiais imprescindíveis'. Então o grupo pesquisou e apresentou materiais utilizados na cozinha. O restante da turma cozinhou uma mesma receita em panelas de barro, aço, vidro, cerâmica, entre outros. Com isso, percebem como determinados materiais interferem no tempo de cozimento e, às vezes, na manutenção da temperatura depois que está pronto”, explica.

Segundo a professora, o principal objetivo é tornar os alunos protagonistas de seu aprendizado. “Por que quando a água ferve, não entorna? Por que o leite ferve e entorna? Quando comecei a ouvir perguntas simples como essas dos meus alunos, compreendi que podia me valer do cotidiano deles para ressignificar a Química. Quando escutamos mais os alunos, temos condições de oferecer mais a eles”, esclarece.

Por trás da diversão e da comida deliciosa, Bianca explica que está uma teoria de aprendizagem conhecida como Cognitivismo, estudada por ela.

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|  Foto: Divulgação
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Escolas

Escolas de vitória estão usando alimentos para tornar as aulas de Química mais atrativas para os alunos.

Um exemplo é o Centro Educacional Leonardo da Vinci, onde os alunos do 2º ano do ensino médio têm uma disciplina eletiva chamada Cientistas na Cozinha.

Fundamentos

Na primeira parte da eletiva, os professores responsáveis ensinam aos alunos fundamentos sobre alimentos. Alguns exemplos são: quais materiais estão presentes na cozinha, como as reações acontecem, quais são as transformações dos alimentos, alimentação saudável, entre outros.

Já na segunda parte, os alunos se tornam os responsáveis. Eles são divididos em grupos e cada grupo se torna responsável por realizar um seminário para a turma sobre um tema sorteado.

Após o seminário, a aula continua no laboratório. Enquanto o grupo responsável ministra-a, os outros alunos preparam uma mesma receita, sob condições diferentes.

Um exemplo foi um grupo que sorteou um tema onde eram utilizadas panelas de diferentes materiais para cozinhar uma mesma receita e entender as diferenças no tempo e conservação.

Benefícios

Segundo a mestre em Química e professora Bianca Rodrigues, essa abordagem ajuda o aluno de várias formas, como compreender os motivos pelos quais está estudando cada tema, assimilar melhor a disciplina, desenvolver um olhar crítico, entre outras.

A mestre também informa que a teoria de aprendizagem utilizada para desenvolver essa aula é a teoria do Cognitivismo, de David Ausubel.

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