Piedade vai levar o morro para o Sambão do Povo
Escola também vai homenagear São Benedito, padroeiro da agremiação. Ela vai abordar a escravidão, o congo e as procissões
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Escola que vai abrir o desfile do Grupo Especial do Carnaval de Vitória, no sábado, 11 de fevereiro, a Unidos da Piedade fez seu ensaio técnico no Sambão do Povo ontem, logo após a Império de Fátima, do Grupo A.
A Piedade leva para a avenida este ano o enredo “Bino Santo e as Lutas que Ecoam no Morro”, sobre São Benedito.
Valéria Rocha, primeira-dama da escola, como se define a mulher do presidente da escola Valdeir Lopes de Sá, conta que São Benedito é o padroeiro da agremiação.
“Vem falando um pouco de tudo. Desde os escravos, do congo até as procissões”, conta Valéria.
Valdeir diz que a escola enfrentou dificuldades, mas vem forte para o desfile. “Vem bonita. Vamos fazer um grande Carnaval, com muita garra e união”.
O mestre da bateria “Ritmo Forte”, da Piedade, Mateus Mathias, afirma que a letra do samba é difícil, mas a melodia vai ajudar o público a cantar com a escola.
“É um samba difícil. A gente optou por colocar dois refrões para todo mundo cantar. A letra é difícil, mas a melodia é elaborada para a gente, junto com a escola, fazer sambar e cantar”, afirma.
Já a escola serrana será a segunda a desfilar na sexta-feira, dia 10. Seu enredo “Não dá mais pra segurar, explode coração!” vai falar sobre todas as emoções.
De acordo com o diretor de Harmonia da Império de Fátima, Humberto Girão, há quatro artistas de Parintins (AM) trabalhando no barracão da escola, que tem sede em Bairro de Fátima e barracão em Novo Horizonte.
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Diretor de Comunicação, Leonardo Kbong lembra do intercâmbio com o Rio de Janeiro. “Nosso intérprete é o Leozinho Nunes, intérprete oficial da São Clemente. Ele não veio para o ensaio técnico, que será comandado pelo Edu Chagas, mas estará no dia dos desfiles”.
O diretor de Harmonia contou que até um drone a escola levou para gravar o ensaio e ver as falhas. “Se podemos errar, é hoje (ontem). É importante para fazer a marcação de tempo, vamos colocar o projeto em prática e um drone para ver onde a gente errou, tentar mapear”, afirmou Humberto Girão.
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