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Polícia

Ameaças contra jovem começaram após morte de filha de 4 meses


Imagem ilustrativa da imagem Ameaças contra jovem começaram após morte de filha de 4 meses
A técnica de Segurança do Trabalho Luana Demonier |  Foto: Reprodução/ Instagram

A técnica de Segurança do Trabalho Luana Demonier, 25 anos, assassinada a facadas na noite de terça-feira (9), em Vila Capixaba, Cariacica, recebia ameaças do ex-namorado há mais de um ano, segundo a irmã da vítima.

Ela, que preferiu não se identificar, contou que a situação começou quando a filha da jovem com o acusado morreu aos 4 meses, no ano passado.

“Às 5h30 da manhã, quando ela foi trabalhar, ele tinha encontrado com ela no ônibus. Entrou falando da morte da filha que eles tiveram”, relatou a irmã de Luana, que afirmou que o acusado abandonou a jovem e a criança quando elas tiveram alta do hospital.

A irmã explicou ainda que a vítima e o rapaz ficaram juntos durante um ano.

Imagem ilustrativa da imagem Ameaças contra jovem começaram após morte de filha de 4 meses
Luana com a filha Valentina |  Foto: Reprodução/ Instagram

Uma amiga de Luana, 54 anos, disse que acompanhou todo o socorro da técnica. “Ela ainda estava respirando, mas ele perfurou (com a faca) ela demais. Foi muito cruel, a ira dele era maior do que qualquer coisa. Ela gritou pedindo socorro e uma vizinha chegou a ver da janela a última facada. Corremos no mesmo instante, mas ele já tinha fugido”, destacou.

De acordo com ela, a jovem ligava todos os dias para a mãe buscá-la no ponto de ônibus. “Ontem foi um dia fatídico que ela não ligou para a mãe, só para a irmã que não mora aqui, para dizer que estava chegando”, completou.

Abalada com a morte da amiga, a autônoma fez um pedido: “queria fazer um apelo para outras mulheres, principalmente as que tiveram algum envolvimento com esse cara, já que tudo indica que tenha sido o ex dela. A gente insiste para que façam denúncias”.

Morte da filha

A filha de Luana com o acusado nasceu na madrugada do dia 7 de janeiro de 2020. A jovem contou nas redes sociais, dois meses após a morte do bebê, que ela passou mal no dia 29 de maio do mesmo ano.

"Vi ela intubada. Ela simplesmente dormiu no hospital e não acordou. Teve morte súbita. As pediatras e enfermeiras fizeram de tudo, mas ela não reagiu", contou a técnica na época. 

Na publicação, a mãe escreveu que "minha filha veio com um propósito e esse propósito eu estou entendendo aos poucos. Não é fácil, a dor é grande e a saudade cada vez aumenta. Eu tenho ela ao meu lado todos os dias. Minha filha foi muito abençoada pela minha família, pelos meus amigos e, principalmente, foi muito amada". 

A jovem fez uma tatuagem para homenagear a filha e constantemente fazia postagens com fotos da criança. 

Entenda o caso

Uma viatura da Polícia Militar que atende ocorrências da Lei Maria da Penha esteve no bairro Vila Capixaba para aguardar a chegada de Luana na noite do crime, mas ela foi surpreendida pelo homem em uma rua antes da que os policiais estavam, por volta de 19h30.

Imagem ilustrativa da imagem Ameaças contra jovem começaram após morte de filha de 4 meses
Luana fez tatuagem para homenagear a filha Valentina |  Foto: Reprodução/ Instagram

O acusado fugiu antes dos militares chegarem ao local do crime e, segundo a polícia, a vítima já tinha uma medida protetiva contra ele.

Veja a nota da Polícia Civil sobre o caso:

"As investigações da Polícia Civil sobre o homicídio começaram logo após o crime. Diligências estão em andamento neste momento e o local de crime foi periciado. Após o crime, o suspeito fugiu, tomando destino ignorado, e até o momento não foi preso. O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).

O suspeito deste crime era alvo de investigações da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Cariacica desde 2015, e responde a oito inquéritos policiais instaurados nesta unidade, por crimes relacionados a violência doméstica. Em 30/07/2020 ele foi preso em flagrante pelo crime de ameaça e encaminhado ao Centro de Triagem de Viana, tendo recebido liberdade em 03/09/2020.

As investigações da Polícia Civil geraram mandados de prisão em desfavor do investigado e, desde a expedição, diligências foram realizadas com o objetivo de capturá-lo. Ele era um dos alvos na última edição da Operação Maria’s, realizada em dezembro de 2020, e não foi localizado na ocasião. Em janeiro, novas diligências foram realizadas, mas ele não foi encontrado. Após tomar conhecimento da ordem de prisão, o investigado passou a viver em condição de andarilho, sem endereço fixo, o que dificulta sua localização.

O Disque-Denúncia 181 é a melhor forma da população auxiliar a polícia com informações que levem à prisão de criminosos. O anonimato é garantido e todas as informações são investigadas. O DD 181 também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br".

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