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Colunista

Folha de São Paulo

Pagou com traição

| 28/07/2021, 10:24 h | Atualizado em 28/07/2021, 10:32

A confirmação de que Ciro Nogueira (PP-PI) assumirá a Casa Civil engorda o histórico de acusações de que Jair Bolsonaro joga os amigos ao mar para salvar o barco da governabilidade.

A vítima da vez foi o general Luiz Ramos, que diz não ter sido nem avisado da troca. Outro amigo, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que tem relação com o Presidente há 40 anos, resume o sentimento: “Tem um ditado que diz 'eu sou amigo dos meus amigos'. Ele não se encaixa no Bolsonaro”.

Frio
A esposa de Fraga, Mirta, morreu de covid-19 em maio. “A insensibilidade dele deixa todo mundo revoltado”, diz o ex-deputado sobre a postura de Bolsonaro em relação à pandemia. Ele diz que fica chateado com a frieza, mas ressalta que não o culpa pelo que aconteceu com Mirta.

Tiro
Ele diz que não tem contato com Bolsonaro há cerca de 90 dias, mas que não rompeu com ele. Fraga foi cotado diversas vezes para ser titular do Ministério da Segurança Pública, pasta que nunca saiu do papel. “Ele se elegeu com a pauta da segurança pública e não tivemos qualquer ganho”, analisa Fraga, que foi líder da bancada da bala.

...de festim
“Policiais militares, civis e bombeiros do Brasil inteiro votaram nele. Pergunte o que foi feito por eles. Nada”, completa.

Paz
Fraga diz que ainda não decidiu seu futuro político, mas que não depende de Bolsonaro para se eleger em Brasília. “Se tiver que disputar o governo para peitar alguém, faço com a maior tranquilidade do mundo”, acrescenta.

Intriga
O MDB vê digitais do general Luiz Ramos nas alegações de que o partido teria interesse em assumir um ministério. Lideranças da legenda afirmam que o militar tentou criar indisposição entre Arthur Lira (AL) e Ciro Nogueira (PI) e o governo federal para conseguir se manter na Casa Civil.

Culatra
Em Alagoas, Lira rivaliza com o emedebista Renan Calheiros. No Piauí, Nogueira é adversário de Marcelo Castro, tesoureiro nacional do MDB. Os emedebistas falam que Ramos deu tiro no pé.

Adeus
A deputada Luísa Canziani (PR) entrou com ação no TSE solicitando desfiliação do PTB, presidido por Roberto Jefferson. Ela diz que Jefferson promoveu guinada ideológica na sigla, que se radicalizou ao se irmanar ao bolsonarismo. Seus destinos mais prováveis são o PP ou o PSD.

Não é
A Consultoria de Orçamento e Fiscalização da Câmara dos Deputados emitiu um parecer em que contradiz a tese de Jair Bolsonaro de que é obrigado a sancionar o fundo eleitoral em um patamar de R$ 4 bilhões.

...bem assim
De acordo com o órgão, as duas leis vigentes que tratam do tema determinam, na verdade, que sejam destinados ao menos R$ 800 milhões às campanhas do ano que vem. O parecer foi solicitado pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP).

De mãos atadas
Na segunda-feira, repetindo argumento que usou em 2020, Bolsonaro disse que se vetasse o fundão na casa dos R$ 4 bilhões poderia incorrer em crime de responsabilidade.

Mkt
O ministro do Meio Ambiente Joaquim Alvaro Pereira Leite nomeou o especialista em marketing Guilherme Bromberg como assessor especial da pasta.

CV
Em seu currículo, Bromberg se descreve como “profissional com mais de 20 anos de experiência na área de marketing, atuando no planejamento e definição de estratégias de produtos, serviços, viagens de incentivo e eventos”. Ele é bacharel em administração hoteleira.

Meta
A ideia é que Bromberg ajude na construção da imagem do ministério em feiras internacionais, especialmente na COP 26, organizada pela ONU e marcada para novembro de 2021.

Para bom
A atual turma do Instituto Rio Branco, a escola de formação de diplomatas do Itamaraty, escolheu honrar o embaixador José Jobim (1909-1979) como homenageado do grupo.

...entendedor
Em 2018, o Estado brasileiro reconheceu que Jobim foi morto pela ditadura militar após ter afirmado que denunciaria casos de superfaturamento na construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Tiroteio
“Dobrar o fundão é absurdo, ainda mais na pandemia. Mas mentir para justificar sua falta de coragem para vetar é indecente.”

De Paulo Ganime (Novo-RJ), deputado, sobre Bolsonaro dizer que poderá incorrer em crime de responsabilidade se vetar o aumento.

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