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Cidades

Pacientes sofrem com alergias até a água e pipoca


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Imagem ilustrativa da imagem Pacientes sofrem com alergias até a água e pipoca
A médica alergista Karla Delevedove diz que a alergia à água é controlada com antialérgico |  Foto: Antonio Moreira/AT

Pode ser difícil de acreditar, mas existem pessoas que têm alergia à água, ao milho da pipoca e até a exposição ao sol. São casos raros, mas que causam incômodos e podem gerar problemas graves, se não tratados com cuidado, segundo especialistas.

Nesta quinta-feira (8), celebra-se o Dia Mundial da Alergia, problema que afeta 30% da população brasileira, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). Em todo o mundo, o número pode chegar a 50% da população até 2050, de acordo com estimativa do órgão.

A alergia, que pode ser alimentar, cutânea (pela pele) e respiratória, por exemplo, é uma reação errada da defesa do organismo, que reconhece a substância como perigosa e produz anticorpos contra ela.
Os médicos alertam que, em alguns casos, como as anafilaxias (reações alérgicas graves), elas podem causar a morte.

Segundo a médica alergista Karla Delevedove, a alergia à água, que é um tipo de urticária física, ocorre pelo contato da água com a pele.

“É um tipo de alergia raríssima, controlada através de antialérgico. O paciente faz a reação com a água, independentemente da temperatura. Tenho uma paciente que, quando chora, onde a lágrima escorre, fica o desenho”, citou.

A especialista disse que a alergia à água é apenas cutânea, porque a reação química ocorre quando o líquido entra em contato com a pele.

O médico alergista e coordenador da Câmara Técnica de Alergia do Conselho Regional de Medicina (CRM-ES), José Carlos Perini, pontuou que pode ocorrer alergia ao próprio hormônio da progesterona, apesar de ser muito raro.

“Algumas alergias têm cura, como uma rinite alérgica e uma picada de abelha. Outras, precisam ser controladas. Alguns alimentos podem ser dessensibilizados, de forma que a pessoa não reaja mais a eles”.

Segundo a ginecologista, obstetra e colunista de A Tribuna Lorena Baldotto, há mulheres que desenvolvem alergia ao sêmen do parceiro, devido a proteínas presentes na secreção sexual.

“Os sintomas mais comuns são inchaço da região, ardor na relação sexual, sensação de coceira ou queimação e vermelhidão da vulva”, disse. Nesses casos, o uso de preservativo é fundamental e a fertilização in vitro pode ser necessária para quem deseja engravidar.


SAIBA MAIS


Alergias

  • As reações alérgicas são interpretações erradas da defesa do organismo, que reconhece certas substâncias como perigosas e produz anticorpos contra elas.
  • Os sintomas variam. Vão desde uma vermelhidão na pele, no caso das cutâneas, até o choque anafilático, reação mais grave e que pode levar à morte em poucos minutos.
  • No caso das alergias alimentares, dependendo da região do País, há alguns alimentos que causam mais sintomas que outros.
  • No primeiro sinal de uma reação alérgica, como lesões na pele, inchaço na boca, é preciso buscar imediatamente ajuda médica.

As alergias mais incomuns

  • À água. É um tipo de urticária física, em que há irritação na pele após o contato com o líquido, independente da temperatura.
  • Ao milho da pipoca. É importante verificar se a alergia é ao milho da pipoca ou a algum produto inserido nele durante a produção. É considerada rara, porque ele é um amido. Alimentos ricos em proteínas é que têm tendência de causar mais alergias.
  • A mandioca, que também é rica em carboidratos.
  • Às especiarias, como canela e cúrcuma (açafrão). Com o aumento do uso desses alimentos, estão sendo vistas novas alergias, que não eram observadas com tanta frequência. Há pessoas que desenvolvem reações de asma quando ingerem cúrcuma e têm urticárias ao consumir canela.
  • À exposição ao sol. Também é um tipo de urticária física, que pode deixar a pessoa empolada.
  • Ao sêmen. Os sintomas mais comuns são inchaço da região, ardor na relação sexual e sensação de coceira. Mas, o diagnóstico deve ser feito com cautela, porque existem infecções, como candidíase e vulvovaginites, que podem apresentar os mesmos sintomas.
  • Ao próprio hormônio progesterona, que é uma hipersensibilidade a ele.

As alergias mais comuns

  • Ao leite, a ovos, trigo, soja, peixes, crustáceos, castanhas, ácaro, amendoim, gergelim, entre outros.
Fonte: Especialistas consultados.

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