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COLUNA DO ESTADÃO

Irmãos Miranda mudam rota de CPI no Senado

| 26/06/2021, 11:14 h | Atualizado em 26/06/2021, 11:20
Coluna do Estadão

Estado de São Paulo


Os depoimentos dos irmãos Miranda mudaram os rumos da CPI da Covid. As declarações sóbrias e técnicas do servidor Luis Ricardo, além dos indícios apresentados por ele, deixaram claro, segundo senadores do G7 (independentes e oposição), que houve pressão pela compra da Covaxin.

A agenda das próximas convocações vai girar em torno dos nomes que foram colocados na roda por Ricardo como sendo os dos supostos autores de uma achaque: Marcelo Bento Pires e o diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias.

Good cop. Ricardo era a voz “técnica” da dupla e não avançou o sinal. Foi claro e direto em dizer que não tinha conhecimento do que ocorria fora de sua área, a de importações.

Bad cop. O deputado Luis Miranda fez a voz “política”. Chutou a canela de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni e companhia quando teve a chance. A combinação desconcertou a tropa governista na comissão.

Danger. O novo (e mais perigoso para o Planalto) eixo de investigação na CPI surge no momento em que a alternativa de tumultuar dos governistas fica enfraquecida, uma vez que o STF decidiu que governadores não podem ser obrigados a depor. Lado negativo, para o G7: Bolsonaro também não poderá ser chamado.


          Imagem ilustrativa da imagem Irmãos Miranda mudam rota de CPI no Senado
SINAIS PARTICULARES. Luis Ricardo Miranda,servidor da Saúde |  Foto: KLEBER SALES/ESTADÃO
Quem é. Roberto Ferreira Dias, diretor de logística da Saúde, teve indicação à Anvisa no ano passado cancelada por Bolsonaro, após notícias de contratos suspeitos sob sua gestão.

Padrinhos. Dias fora indicado pelo líder do governo na Câmara Ricardo Barros (PP-PR), mas também contou com forte apoio de Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Onde está Wally? Ricardo “desapareceu” por minutos do radar da CPI. O pânico foi geral. Mas ele estava no aeroporto de Brasília.

Fumaça? Enquanto Paulo Guedes entregava com pompa a reforma tributária na Câmara, ainda não havia nem sinal do texto nos registros oficiais da Casa. O açodamento após tanto tempo de procrastinação tem justificativa: dividir as atenções com os depoimentos da CPI da Covid.

Lápis. Com o aumento da faixa de isenção no projeto de lei do governo, de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil, a correção de um ano para o outro foi a maior nominal desde 1994 (31,3%). A segunda maior foi em 2002, quando a faixa passou de R$ 900 para R$1.000.


          Imagem ilustrativa da imagem Irmãos Miranda mudam rota de CPI no Senado
|  Foto: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
CLICK. O ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung tomou a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em Vitória. “Reforço meu compromisso com a ciência.”

Diálogos. Otavio Leite, do PSDB-RJ, conversa hoje com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, sobre as prévias do partido. João Doria, Arthur Virgílio e Tasso Jereissati devem participar de futuros encontros no Rio.

A luta... Para lembrar a data dos 53 anos da famosa “passeata dos 100 mil” e dizer que continua na luta pela democracia, o grupo Geração68 realiza atos públicos hoje, em várias cidades do País.

..continua. Em São Paulo, o ato político e cultural está marcado para ocorrer às 17h, na simbólica rua Maria Antônia, em frente ao prédio da USP. Claro, haverá protestos contra Jair Bolsonaro.


Pronto, falei


"Não satisfeito em matar os brasileiros, o governo Bolsonaro, agora através de sua reforma tributária, quer matar as médias e grandes empresas do País.” Rodrigo Maia, deputado federal (Sem partido-RJ)

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