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CLÁUDIO HUMBERTO

Para FHC, CPI no governo dos outros é refresco

| 06/06/2021, 10:53 h | Atualizado em 06/06/2021, 11:06
Cláudio Humberto

Cláudio Humberto


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso confia na falta de memória nacional e na cobertura infantil da política, sobretudo em Brasília, para contar lorota.

Ele disse ser melhor que a CPI exagere, do que não ter CPI. Ele pensava muito diferente quando foi presidente e entrou para a História como um profissional em manobras muito pouco republicanas para impedir a instalação de CPIs que investigassem seus governos.

Do jeito que for
Há 20 anos, em maio de 2001, o governo FHC foi acusado a pressionar e até chantagear deputados a retirar apoio à CPI da Corrupção.

Operação abafa
A “operação abafa” da CPI da Corrupção foi “comandada diretamente” pelo ex-presidente, segundo denunciou os jornais que hoje o bajulam.

Acusação familiar
À época, senadores como Eduardo Dutra e Heloísa Helena acusaram o governo FHC de comprar o sepultamento da CPI com verbas públicas.

Sivam, outro caso
O PT pediu, em 1996, a CPI do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Demorou 5 anos para ser instalada... e acabou em pizza, claro.

Reorganizando a mina
O deputado Acacio Favacho (Rep-AP) será relator da medida provisória que reorganiza cargos comissionados no Poder Executivo. A MP 1042 está entre as principais prioridades dos parlamentares. Sem surpresa.

Enquanto Anvisa hesitava, 702 podem ter morrido
Enquanto a diretoria da agência reguladora (Anvisa) tergiversava por quase nove horas, sexta, sobre autorização excepcional e temporária das vacinas Covaxin (Índia) e Sputnik V (Rússia), 702 pessoas podem ter morrido de Covid no Brasil. Com a média de óbitos diários (1.862), 78 pessoas perdem a vida a cada hora. Nas 9 horas de reunião, seriam 702 brasileiros vítimas do vírus e da burocracia da Anvisa, que há meses dificulta a adoção de ambas as vacinas, utilizadas em todo o mundo.

Barra-vacinas
Participaram da reunião oito burocratas, incluindo o presidente, Antonio Barra Torres, que o humorista Zé Simão chama de “Barra Vacinas”.

Alô, CPI
O Brasil comprou há meses 30 milhões de doses da Covaxin e Sputinik V, mas a Anvisa se apegou a preciosismos para negar sua autorização.

Genocídio?
A Sputnik V pediu registro na Anvisa em janeiro, a Covaxin, em março. Pelos padrões da CPI, a demora já merecia ser chamada de genocídio.

Na vanguarda
Líder do Novo, o deputado Vinícius Poit comemorou o Marco Legal das Startups. Para o deputado, a sanção traz segurança e menos burocracia para investidores. “Coloca o Brasil no caminho da modernização”, disse.

Há vagas
Com economia aquecida no agronegócio, o Mato Grosso do Sul está no 9º lugar no ranking de ofertas de emprego. Marcos Derzi, presidente da Fundação do Trabalho, celebra a retomada.

CPI neles
O Amapá de Randolfe Rodrigues (Rede) é o estado com a menor taxa de aplicação de vacinas (7%, na sexta) e é o que menos tem vacinas para aplicar na população: 17% do necessário. No país, a média é 24,5%.

Oportunidade
O Instituto de Estudos Estratégicos de Tecnologia e Ciclo de Numerário recebe até o dia 14 artigos de economistas, juristas e cientistas sobre dinheiro e meios de pagamento. Os melhores serão publicados em livro.

100% de curas
Apenas nove mini-países registram 100% de cura e nenhuma morte por Covid: Anguila (15 mil habitantes), Falklands (3,5 mil), Vaticano (807), Saint-Pierre e Miquelon (5,7 mil), Ilha Salomão (700 mil), Marshall (60 mil), Samoa (200 mil), Santa Helena (6 mil) e Micronésia (116 mil).

Roncar custa caro
Estudo norte-americano estima que 936 milhões de pessoas sofrem de apneia do sono, e 80% nunca foram diagnosticadas. Noites mal dormidas reduzem a produtividade em cerca de R$ 4 mil por funcionário, por ano.

Pensando bem...
...após o presidente da CBF, a CPI deveria convocar o “mercado” a explicar a economia que cresce, a Bolsa que não para de bater recordes e o dólar que não para de cair.

Reserva libertadora
Em nome da doutrina Geisel/Golbery, que permitiu a volta pacífica dos militares aos quartéis após o fim do regime, o general Eduardo Pazuello tem sido aconselhado a passar para a reserva e, assim, ficar livre para perseguir suas aspirações políticas, legítimas como quaisquer outras.

Poder sem pudor

Hóspede indigesto
Mocidade era figura folclórica na Paraíba dos anos 1960. Não tinha emprego, mas andava bem-vestido graças à generosidade de pessoas como o governador João Agripino, que até permitiu que ele morasse no palácio. Mas Mocidade adorava atacar o governador e pregava a invasão do palácio para “derrubar o governo!”. Agripino soube e o chamou para almoçar: “Mocidade, quem lhe dá quarto e comida?” Ele reconheceu: “O senhor.” Agripino emendou: “Como, então, você convoca uma multidão para derrubar o governador?” Mocidade respondeu com o garfo suspenso na altura do queixo: “Governo tem que se lascar, existe para ser derrubado...”

Colaboram: André Brito, Jorge Macedo e Tiago Vasconcelos

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