A crise do oxigênio e as novas tecnologias durante a pandemia
Leitores do Jornal A Tribuna
Há mais de um ano, a relação das pessoas com a saúde não é a mesma. Há mais de um ano, a percepção das pessoas sobre a vida mudou. Uma crise sanitária sem precedentes vem transformando, mundo afora, o dia a dia da sociedade. A pergunta que fica é: como será o pós-pandemia da Covid-19?
Só o tempo vai dizer se aprendemos, de fato, sobre a importância dos cuidados com a saúde e se saberemos valorizar e aproveitar as benesses que a ciência e a tecnologia nos proporcionam. Sim! Nesse cenário de crise, ficou ainda mais evidente a importância da inovação, não só por meio das vacinas desenvolvidas para combater o coronavírus, mas, também, dos equipamentos que passaram a figurar como soluções para ajudar a salvar vidas.
A Covid-19 tem, entre os principais sintomas, a falta de ar, provocada porque o coronavírus atinge o pulmão, matando as células dos alvéolos e provocando processo de inflamação que impede as trocas gasosas e causa insuficiência respiratória. Muitos pacientes com falta de ar precisaram receber oxigênio, o que culminou na falta dele nos hospitais.
A crise do oxigênio mobilizou famosos e empresários pelo Brasil para suprir a demanda. Ganhou destaque a compra de cilindros de oxigênio, que também começaram a faltar.
Essa escassez ajudou a evidenciar a existência de tecnologias inovadoras, eficientes e mais atrativas economicamente, como os geradores de oxigênio, que, se comparados aos cilindros, têm uma durabilidade e um custo-benefício muito maiores.
Um equipamento japonês já comercializado no Brasil, por exemplo, é capaz de produzir oxigênio por um período de 400 horas. Terminado esse tempo, basta trocar o refil, para que ele continue funcionando. A concentração do oxigênio gerado é de 40%, ou seja, não tem contraindicação. Pode ser utilizado individualmente, em pacientes com Covid, ajudando no combate à doença e na recuperação do doente.
Também podem ser instalados em ambientes, seja em hospitais, empresas e residências, de forma preventiva. Além de oxigênio, produz ionização negativa, muito benéfica para a saúde.
A inalação do oxigênio em grande concentração, ionizado negativamente, aumenta a temperatura do corpo, ampliando a quantidade de mitocôndrias nas células, rejuvenescendo-as e aumentando a energia corporal. Íons negativos em grande concentração são capazes de matar vírus, bactérias e germes, tanto em espaços quanto no organismo humano. Essa e outras tecnologias são eficazes na busca por soluções que ajudem a mudar esse trágico cenário instalado pela pandemia.
Quando isso for superado, entretanto, elas precisam permanecer no dia a dia das pessoas, porque representam avanços que não podem retroceder. A pandemia nos ensinou coisas muito difíceis, mas, entre as lições das quais não podemos nos esquecer, estão a importância da saúde, a brevidade da vida e o valor da ciência, da tecnologia e da inovação para uma sociedade protegida e desenvolvida.
Tiago Hasselmann é empresário do setor de tecnologia e inovação.
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