Evidências
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
A vitória que encerrou o jejum do Vasco sobre o Flamengo, depois de 17 jogos ou cinco anos, pode fazer muito bem ao clube que tenta o retorno à Série A. Foi assim nos estaduais de 2009 e 2016 – anos igualmente de batalha na segunda divisão do futebol brasileiro. Aliás, poderia ter sido assim também em 2014, não fossem os erros da arbitragem em dois confrontos com os rubro-negros.
Mas o importante agora, depois de passar a felicidade por ter superado um rival mais poderoso, é saber como será o comportamento do time no prosseguimento da jornada.
Não na luta pelo título estadual, mas pela evolução do sistema idealizado por Marcelo Cabo. Pelo lado rubro-negro, difícil saber até onde vai a dependência do Flamengo à capacidade de criação do uruguaio Arrascaeta.
Ou até que ponto a autoconfiança dos jogadores, sabedores da força coletiva do elenco, influiu na concentração coletiva.
O fato é que o time de Rogério Ceni não teve solidez defensiva, demorou a encontrar soluções ofensivas para furar o bloqueio defensivo do Vasco e acabou sem forças para virar um jogo em que foi para o intervalo perdendo por 2 a 0.
Ceni fez questão de usar a partida para preparar os titulares visando à estreia na Libertadores, na terça-feira, e o que se viu não agradou a ninguém...
Fim de linha
Renato Gaúcho está doente, tratando de problemas decorrentes da contaminação da Covid-19. Só por isso a análise sobre essa sua saída do Grêmio precisa ser relativizada.
O clube gaúcho realmente deixou a desejar nos últimos três anos em termos de conquista, mas não me parece razoável dizer que o rompimento de um acordo renovado há 40 dias se deu em consequência dos erros cometidos pelo treinador neste período.
Caso contrário, não teria lutado por mais uma outra temporada. O fim da mais longa parceria em vigor entre um técnico e seu empregador parece mais afinada à necessidade já destacada pelo presidente Romildo Bolzan de aprimorar processos internos para recuperar a capacidade de valorização de jovens jogadores.
O Grêmio tem as finanças organizadas, mas precisa continuar exportando talentos. E ao que parece essa também não era mais a prioridade de Renato.
Assim que recuperar a saúde, ele seguramente irá buscar um clube que lhe ofereça um projeto esportivo pronto para alcançar novas conquistas. Como ocorreu com Rogério Ceni.
Atuações
Flamengo
DIEGO ALVES: não teve culpa nos gols e fez boas defesas. Nota 6
ISLA: está há alguns jogos atuando mal e no clássico não foi diferente. Nota 4. MATHEUZINHO entrou para dar mais dinâmica ao lado direito, mas não fez muita diferença. Nota 5
ARÃO: por não ser zagueiro ainda peca em alguns detalhes que outro defensor dificilmente erraria. Nota 5
BRUNO VIANA: errou feio na marcação do segundo gol do Vasco. Nota 4
FILIPE LUÍS: bobeou na jogada do primeiro gol vascaíno e foi “entortado” por Morato no terceiro. Nota 4
GOMES: não fez um primeiro tempo ruim, mas acabou sendo sacado no intervalo. Nota 6. VITINHO mostrou mais mobilidade ao ataque rubro-negro no segundo tempo. Nota 6
DIEGO: perdido na marcação e pouco efetivo no ataque. Nulo em campo. Nota 3
GERSON: jogou de ponta esquerda no primeiro tempo e foi mal. No segundo tempo voltou para sua posição e evoluiu em campo. Nota 6,5
EVERTON RIBEIRO: apático em campo. Não joga bem há um bom tempo. Nota 4. Rodrigo MUNIZ entrou e nada fez. Nota 5
BRUNO HENRIQUE: não mostrou a mesma eficiência de outrora e foi facilmente marcado pelo setor defensivo vascaíno. Nota 4,5
GABIGOL: mostrou pouca vontade em campo. Bem diferente daquele atacante ativo nos jogos. Nota 4
ROGÉRIO CENI: mal na formação. Acertou na entrada de Vitinho no segundo tempo, corrigindo erro. Nota 5
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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