A escalada tricolor
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Os dez pontos somados nos últimos quatro jogos repuseram um time tão desacreditado e cheio de carências como o do Fluminense na luta por um objetivo nobre: terminar entre os cinco primeiros do Brasileiro. Esta meta, se cumprida, poderá garantir vaga na fase de grupos da Libertadores — algo inimaginável no planejamento da temporada. Sem dinheiro para os investimentos de grande porte, os tricolores visaram não passar o sufoco dos últimos dois anos.
Mas Odair Hellmann criou um modelo competitivo tão eficaz que nem as perdas sofridas pelo elenco limitaram a escalada.
Agora, o Fluminense precisa tentar somar mais onze pontos, nos 15 que disputará, para chegar aos 64 que, em média, o quinto colocado da Série A costuma terminar ao fim da 38ª rodada.
O jogo contra o Bahia, esta noite, na Fonte Nova, é dos mais difíceis. Mas um ponto que o time de Marcão traga de Salvador já ajudará no somatório.
Em tese, a projeção aponta a necessidade de três vitórias e dois empates nestes cinco jogos e, como os baianos lutam contra a degola, os tricolores devem passar sufoco.
Ainda mais com a insistência do treinador de alinhar o time com Nenê e Fred nas linhas ofensivas.
Desvio de cargo
O entrevero protagonizado pelo técnico Cuca na disputa de bola com o lateral Marcos Rocha na final da Libertadores, entre Palmeiras e Santos, tem precedente dentro da própria competição da Conmebol.
Na edição de 2011, quando dirigia o Cruzeiro, o treinador teve postura semelhante numa bola que saía pela lateral no confronto perdido para o Once Caldas, da Colômbia. Revoltado com a derrota de 2 a 0 que eliminava seu time em plena Arena do Jacaré, Cuca atuou como “gandula” nos segundos finais e ainda acertou uma cotovelada no atacante Rentería, que corria para repor a bola em jogo.
O currículo de Alex Stival, campeão de estaduais no Rio e em Minas, do Brasileiro e da Libertadores, mostra que ele é ótimo técnico.
Mas o histórico de casos protagonizados dentro e fora de campo diminuem seu tamanho e trazem à tona o primitivismo dos treinadores brasileiros que insistem em achar que podem triunfar na beira do campo repetindo a postura pretensamente malandra dos tempos de jogador. Será que essa gente não percebe que os tempos são outros?
Em nome da honra
O empate em 1 a 1 com o Palmeiras, em São Paulo, não traz ao Botafogo a esperança da permanência na Série A na próxima edição do Brasileiro. Mas a postura do time de garotos que Eduardo Barroca levou a campo aponta o caminho para a retomada. Que a reta final seja um pouco mais digna com a história do clube...
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