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04/01/2021, 10:41 h
| Atualizado em
04/01/2021, 13:50
O presidente Jair Bolsonaro já considera fato consumado a prorrogação do auxílio emergencial por seis meses, contrariando recomendações da área econômica do governo.
Bolsonaro deixou claro em conversas ao telefone, nos últimos dias, que gosta da ideia. Ele sabe que o repique da Covid-19 deixou o fim da pandemia ainda mais distante e que o governo terá de ajudar os brasileiros que precisam desse suporte financeiro. Para o Presidente, o Congresso vai aprovar a prorrogação já em fevereiro.
Olho na popularidade
O Presidente gosta da ideia de prorrogar o auxílio emergencial porque sabe que sua popularidade será “turbinada” novamente.
Gratidão inevitável
Ele não está preocupado com a “paternidade” da prorrogação do auxílio. O povo sempre será grato a quem paga o benefício, isto é, o governo.
"É autêntico, verdadeiro, espontâneo.” Ministro Fábio Faria, sobre o mergulho do presidente Jair Bolsonaro na Praia Grande, no dia 1º
Reeleição em jogo
Para o especialista Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas, a prorrogação do auxílio será determinante na reeleição de Bolsonaro.
Resposta positiva
Bolsonaro terminou o ano pandêmico de 2020 com a popularidade maior que a de 2019, e isso tem a ver com o auxílio pago aos mais pobres.
Para maioria, política continuará na mesma em 2021
A classe política não inspira muita fé. É o que aponta o levantamento exclusivo do Paraná Pesquisa para esta coluna e para o site Diário do Poder. Segundo a avaliação de 46,5% dos brasileiros, de uma maneira geral a política brasileira em 2021 será “a mesma história de sempre”.
Ainda assim, mais de um terço dos entrevistados (33,6%) estão otimistas e acreditam que este ano, até na política, vai ser melhor que 2020.
Minoria pessimista
Pela pesquisa, apenas 16,1% dos entrevistados acreditam que em 2021 a política, no Brasil, vai ser pior.
Comparação regional
A região Sul é a que menos espera dos políticos: para 19,9% dos entrevistados na região, a política vai ser ainda pior do que em 2021.
Pesquisa nacional
O instituto Paraná Pesquisa entrevistou 2.218 habitantes de 248 municípios nos 26 estados e no DF, no fim de dezembro.
Saidão para a hipocrisia
Um ladrão rastaquera de São Paulo, sozinho, desmoralizou o “instituto” da saidinha ou saidão de presos. Liberado por “bom comportamento” e outras alegações cínicas, apenas 12 horas depois de “liberado para passar o Natal em família”, ele foi preso em flagrante roubando de novo.
Lobby poderoso
Foi preciso pandemia para o governo dizer “não” ao lobby das aéreas e permitir ao consumidor o reembolso integral de passagens compradas no período. Só por causa da pandemia. Direito, que é bom, nada.
Maia Trump
Rodrigo Maia continua agindo como Donald Trump: revela grandes dificuldades de sair de cena. Ele ainda achou espaço, no último dia do ano, para repetir como papagaio ataques ao ministro da Economia.
Obras concluídas
Bolsonaro tem o mérito de concluir obras de outros governos. Herdou quase 160 mil unidades residenciais inacabadas. Já concluiu mais de 100 mil no ano passado e outras 55 mil vão ser entregues este ano, segundo o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional).
Cravo e ferradura
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, comemorou aprovações relevantes na Câmara, na pandemia. Rogério Correia (PT) diz o oposto, mas lhe falta coragem para criticar o “engavetador geral” Rodrigo Maia.
Grana na Caixa
A Caixa Seguridade vendeu por mais 25 anos à francesa CNP Assurances o direito de exploração de toda a carteira de seguros de vida, empréstimos e produtos de previdência. Negócio de R$ 7,8 bilhões.
Trabalho não falta
Para o senador Alvaro Dias (Pode-PR), “os próximos presidentes da Câmara e Senado precisam se comprometer com o fim da impunidade e com as reformas que o país necessita”. Tributária, por exemplo.
Inflação hospitalar
A iniciativa privada responde por 57% de tudo que é investido no setor hospitalar no Brasil. A projeção é que a inflação do segmento atinja 10% em 2020, em razão do aumento dos chamados custos dos hospitais.
Pensando bem...
...lacradores das redes sociais não aprenderam: ódio do bem não existe.
PODER SEM PUDOR
| Foto:
Arte: Ênio
Espécie em extinção
Então presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, o contador de histórias José Inácio de Morais certa vez criticou a proibição de fiscais do Ibama andarem armados. Põe a culpa no tatu:
“Se um caçador for pego com um tatu, é crime inafiançável. Se matar um fiscal do Ibama, for réu primário e se livrar do flagrante, pode responder ao processo em liberdade”.
E avisou: “Como o tatu está em extinção e o homem não para de procriar, os fiscais que se cuidem...”