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CLÁUDIO HUMBERTO

'Bloco' de Maia é factoide: na eleição, voto é secreto

| 21/12/2020, 10:34 h | Atualizado em 21/12/2020, 10:52
Cláudio Humberto

Cláudio Humberto


Ao anunciar a formação de um “bloco de oposição”, para fazer frente à candidatura governista do deputado Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara, o ainda ocupante do cargo produziu um apenas factoide. Afinal, dezenas de deputados de partidos do “bloco” anunciaram apoio a Lira, e muitos se rebelam ao serem tratados como “votos de cabresto” das cúpulas partidárias. Mas importante mesmo é que o voto é secreto, em 1º de fevereiro, tornando a disputa praticamente imprevisível para todos.

Fabinho na luta
Há outros pretendentes relevantes na disputa para presidir Câmara, como Fabio Ramalho (MDB-MG), muito querido entre colegas.

Incógnita
O experiente Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania, que está no bloco de Maia, concorda: voto secreto torna a disputa uma incógnita.

O jogo é bruto
A disputa aceita candidaturas avulsas, e várias servem ao propósito de tirar votos dos nomes apoiados pela cúpula dos respectivos partidos.

Solidão traiçoeira
Tancredo Neves, o sábio, não gostava de votação secreta no parlamento: “Na solidão da cabine indevassável”, dizia, “o homem trai”.

Embaixador virou alvo por informar o presidente
Jornalões atribuíram ao embaixador do Brasil nos EUA, Nestor Forster, o suposto “atraso de 38 dias” no reconhecimento da vitória de Joe Biden. Tentaram “crucificar” Foster por haver endereçado a Brasília, como é rotineiro em todas as embaixadas, “telegramas” sobre fatos relevantes, como ações judiciais de Donald Trump e notícias ignoradas na imprensa de lá e de cá sobre supostas irregularidades na eleição. Embaixadores não interferem na decisão presidencial de reconhecer vitórias eleitorais.

Anúncio não é resultado
Apesar de anunciar vitória de Joe Biden em 7 de novembro, a imprensa não decreta vitória. O Colégio Eleitoral dos EUA dá o resultado oficial.

Não adianta
chamar de ‘fake’
Em 7 de novembro, Forster escreveu: “estreitas margens tornam quase certos processos de recontagem e ações judiciais”. Acertou em cheio.

Mais que notícias
Telegramas diplomáticos servem para informar ao governo de fatos que vão além do noticiário de veículos de comunicação. Todo fato é válido.

Médico x magistrado
João Gabbardo, infectologista, coordenador de combate à covid em São Paulo, acha que as eleições municipais foram responsáveis pela segunda onda no Brasil. Já o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, jurista, acha que “não guarda qualquer relação com o processo eleitoral”.

Privilégio recusado
O governador João Dória, que teve covid, quer se vacinar antes da população de risco de São Paulo junto com vários políticos, incluindo ex-presidentes. O senador Fernando Collor recusou o privilégio.

Bate onde dói
Em seus estertores, Rodrigo Maia fez aprovar projeto proibindo o governo de bloquear o Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Na prática, tira R$ 5 bilhões da conta primária do governo.

Posto de observação
O deputado Fábio Faria é ministro das Comunicações, mas continua com um pé na Câmara. Tem sido muito demandado nas tratativas para eleição de presidente da Casa, mas avisa: o Planalto não vai interferir. “O governo vai observar a eleição na Câmara, mas sem entrar”, disse ele.

Superávit mantido
O Brasil exportou US$15 bilhões para o Mercosul e importou US$13 bilhões. O superávit de US$2 bilhões foi mantido de janeiro a novembro deste ano, quando nossas exportações ultrapassaram US$ 11 bilhões.

Bandidos protegidos
Autor da ação que impede a polícia de incomodar a bandidagem que domina 1.500 favelas do Rio, o PSB também recorreu ao STF para dificultar o direito dos cidadãos à arma pessoal, garantido em plebiscito.

Além das aéreas
Associações do transporte público rodoviário e sobre trilhos criticam o veto ao projeto que destina R$4 bilhões para recuperar o setor que, gravemente atingido, transporta 52 milhões de passageiros diariamente.

República de bananas
Só no Brasil, sem reação dos representantes políticos, a instância máxima da Justiça decide obrigar as pessoas a tomarem uma vacina que nem sequer foi registrada, nem tem resultados comprovados de eficácia.

Pensando bem...
...com tanto Réveillon cancelado, é bem capaz que 2021 não comece.

Poder sem pudor

À beira de um ataque
Uma jornalista aguardava o então presidente da Câmara, João Paulo Cunha, à saída do gabinete, quando dele surgiu o presidente do PT, José Genoíno. “O presidente vai sair?” perguntou ela. “Eu já disse mil vezes” – reagiu Genoíno, quase colérico – “que o presidente vai sair e vai ficar tudo bem! Não tem problema, ele vai sair, vai sair!...” Genoino se referia à saída de Cunha do cargo, enquanto a jornalista queria apenas saber se João Paulo sairia do gabinete logo em seguida. Sem querer, ganhou a manchete da renúncia iminente do presidente da Câmara.

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