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CLÁUDIO HUMBERTO

Eduardo Gomes e Lira, as escolhas de Bolsonaro

| 08/12/2020, 09:22 h | Atualizado em 08/12/2020, 09:26
Cláudio Humberto

Cláudio Humberto


Jair Bolsonaro bateu o martelo: sua torcida é pela vitória do líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), na disputa pela presidência do Senado, e do líder do PP, Arthur Lira (AL), na presidência da Câmara.

Mas a decisão do Presidente, deputado por 28 anos, é não interferir nas eleições, até porque, historicamente, essa atitude mais atrapalha que ajuda candidaturas simpáticas ao Planalto.

Apoio unânime
O PP decidiu que Arthur Lira será seu candidato. O apoio foi proposto à bancada pelo presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI).

Atenção ao quase ex
O líder do governo no Congresso não quis admitir sua candidatura publicamente antes que Davi Alcolumbre, atual presidente, se manifeste.

Relacionamento
Arthur Lira e Eduardo Gomes têm características muito valorizadas na classe política: cultivam relações pessoais e honram compromissos.

Maia tenta dividir Centrão, e Bivar
entra na disputa
Irritado com a derrota no STF, Rodrigo Maia tenta desesperadamente derrotar Arthur Lira (PP-AL) na disputa pela presidência da Câmara, por isso procura um nome que divida o PP. Como Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) ou alguém filiado a partido do Centrão, como Marcelo Ramos (PL-AM), que se presta ao papel de alguém da sua “confiança”. Mas é o experiente Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, que, rompido com Bolsonaro, tem sido apontado como garantia de “independência” em relação ao governo.

Reta de chegada
Rodrigo Maia vive um drama: restam-lhe 15 dias no cargo. O recesso inicia no dia 22 e vai até 1º de fevereiro, quando o sucessor será eleito.

Poder mudou de local
Outro drama de Rodrigo Maia é a expectativa de poder do deputado Arthur Lira, cujo gabinete já é mais frequentado que o dele, na Câmara.

Cafezinho servido frio
Na coletiva, ontem, Rodrigo Maia parecia não perceber que está fora do jogo. Resta-lhe criticar, ameaçar e reclamar do cafezinho servido frio.

Fake news impune
Veículos de comunicação acolheram a plantação da turma de Rodrigo Maia, garantindo que havia “maioria formada” no STF favorável à reeleição. Era fake, mas agências de checagem fingiram que não viram.

Pote de mágoas
Rodrigo Maia reagiu mal à derrota no STF, demonstrando um rancor que surpreendeu até aliados, e contando a lorota de que não era candidato à reeleição, quando se sabe que passou o ano tentando viabilizar isso.

Estava tudo pronto
Para tentar manter controle sobre sua sucessão, Rodrigo Maia usou a coletiva de ontem para transferir a seu candidato, seja quem venha a ser, o mote que seus marqueteiros criaram para a reeleição: “Câmara livre”.


Ilusão pós-derrota
Atirando para todos os lados em seus estertores, Rodrigo Maia diz que o Congresso “avançará de qualquer jeito” em plano de vacinação. Ele nem sequer consegue fazer funcionar a comissão da Covid na Câmara.

Sociedade deformada
Cabo Cardoso foi executado covardemente com tiro na cabeça, no Rio. As manchetes não se referem a raças certamente porque, se a vítima fosse negra, teríamos outro caso de racismo no Brasil. Mas era um pai de família, além de policial, branco. Daí a falta de comoção no noticiário.


Questão de tempo
Jair Bolsonaro garantiu que o governo aguarda apenas a certificação da Anvisa para dar início à imunização da população contra Covid. Segundo o Presidente, a vacinação será para “todos, gratuita e não obrigatória”.

Socialismo pros outros
A vacinação em Lisboa terá início em janeiro, com foco em grupos de risco. O governo socialista português oferecerá a vacina do laboratório americano Pfizer, produzida na Bélgica. Nada de vacina chinesa por lá.

Pensando bem...
...os dois Botafogos estão na zona de rebaixamento.

Poder sem pudor

O síndico mirim
O atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), mostrou desde cedo que herdou o jeito ACM de se impor. Nos anos 1980, o alto clero carlista (Antonio Imbassahy, o ex-senador ACM Jr etc.) morava no Condomínio Bosque Suíço, em Salvador.
Ainda criança, aos 10 anos, Neto quis ser síndico do condomínio. Afinal, era o “neto do homem”. Foi impedido pela convenção do condomínio, mas criou a figura do “síndico mirim”, à revelia dos moradores. Tinha até verba mensal. Neto foi o primeiro e único a ocupar o cargo.

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