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TRIBUNA LIVRE

Problemas na vida sexual podem indicar patologias emocionais

| 03/11/2020, 10:26 h | Atualizado em 03/11/2020, 10:28
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


Muita gente não sabe, mas a área sexual da vida humana pode ser um termômetro, um indicador de como anda a vida emocional e até física. Isso porque se trata de um campo extremamente sensível da nossa existência.

O sexo representa o centro do prazer e quando alguma coisa não vai bem, geralmente a nossa mente não permite que tal prazer aconteça indicando que existe algum problema que precisa de nossa atenção.

Por exemplo, é muito comum pessoas perderem a libido na presença de sintomas depressivos. Ansiedade extrema pode ser o pivô de uma ejaculação precoce ou disfunção erétil.

A anorgasmia (ausência ou extrema dificuldade em atingir o orgasmo) pode estar associada também a sintomas depressivos ou até a depressão em si.

Tal evento é um processo natural, é como um mecanismo de defesa, já que uma das formas que a mente encontra de nos avisar que alguma coisa está errada é por meio das chamadas somatizações.

As somatizações podem ser múltiplas, podem aparecer em várias áreas do nosso corpo, como no sistema digestivo, no sistema respiratório, entre outros.

E a parte sexual não está livre delas. E por se tratar de uma área extremamente sensível, responde de forma rápida e muitas vezes abrupta.

Desordens emocionais são um grande tabu na sociedade. Sexo também é tabu e assunto que pouco se discute abertamente.

Portanto, os dois assuntos em um só contexto costumam causar extremo sofrimento à pessoa afetada. A busca pelo tratamento, seja sexual, emocional ou ambos é lenta, geralmente quando algo fugiu ao controle.

Mas por mais que uma disfunção sexual possa aparecer abruptamente, o corpo pode dar outros sinais antes de que alguma patologia se instale.

Alterações na forma de perceber a vida, desânimos recorrentes, alterações no sono, desejo de mudanças drásticas e repentinas podem indicar início de uma depressão.


E a depressão compromete diretamente a qualidade sexual do indivíduo. Muitas vezes, descobre-se sintomas depressivos através de queixas sexuais e vice-versa.

O mais importante é estar alerta aos sinais que a sua vida sexual dá. Percebeu redução de libido, alterações na qualidade sexual ou outras mudanças do tipo?

Procure um profissional capacitado. Um psicólogo-sexólogo, um urologista, um ginecologista ou até um psiquiatra para dar início às investigações.

É hora de termos um olhar mais naturalizado para as questões que envolvem o existir humano.

Procurar ajuda não é vergonhoso e não pode ser considerado aversivo. Doenças emocionais são doenças como quaisquer outras. E quando não encontram vazão, acabam afetando outras áreas sem aviso prévio.

Para uma sexualidade saudável, o ideal é manter corpo e mente igualmente saudáveis e procurando ajuda no momento certo: o início, onde todo tratamento é mais fácil.

MARCELLE PAGANINI é psicóloga e sexóloga.

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