Número de pessoas com Covid-19 já caiu 9,2%
Cláudio Humberto
É rotina do “jornalismo de funerária” destacar apenas o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, citando os milhões de casos confirmados, mas a verdade é que o número de doentes no Brasil atingiu o pico em 8 de agosto, com 818.533 casos simultâneos. Desde então, a tendência tem sido de queda, com mais pessoas curadas que infectadas. Desde então, o total de casos simultâneos caiu 9,2%, para 743.287.
Foco seletivo
Sempre adicionando números, o noticiário faz parecer que a pandemia só piora, mas o Brasil já superou os 2,5 milhões de curados.
Colapso afastado
O menor número de doentes gera alívio nos hospitais, que têm mais condições de prestar atendimento adequado e salvar mais vidas.
Em números
O desafogo nos hospitais fez cair para 964, a menor desde o início de junho, a média móvel de mortes, que ficou acima de mil por 57 dias.
Tendência clara
Enquanto as curas seguem em crescimento, a média móvel de novos de casos, que era de 46.200 no início do mês, caiu 5,5%, para 43.600.
Advogados pedem
a saída do presidente da OAB
Habituada a pedir impeachment de presidentes da República, à exceção de Lula e Dilma, claro, a OAB nacional vive hoje um momento incomum, com o avanço de uma campanha para afastar seu próprio presidente, Felipe Santa Cruz. “Ele já passou de todos os limites que a ética, a moral, e o cargo lhe impõem”, diz o ex-dirigente Charles Dias, um dos muitos advogados indignados, fazendo coro com a campanha “#forafelipesantracruz, Nossa OAB você não representa” nos estados.
Estranho empenho
Felipe Santa Cruz é acusado de tentar desesperadamente premiar um ex-funcionário “arquivo vivo” com R$ 600 mil e mais R$ 17 mil mensais.
Presidente só biônico
A repulsa a Santa Cruz ocorre no momento em que a OAB não admite voto direto para que quase 1 milhão de advogados elejam o presidente.
Apenas uma lorota
Ao presidir a OAB, a eminência parda Marcus Vinicius Furtado Coelho prometeu publicamente que seu sucessor seria eleito pelo voto direto.
Destino definido
Diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo anuncia hoje o que vai fazer após deixar o cargo, no fim do mês. Seu destino será a iniciativa privada, nos EUA.
Moleza remunerada
O Senado não perde a chance de flanar. Agora, decidiu estender até o fim do ano a dispensa de ponto. E continua sem fazer a menor ideia de quantos de fato trabalham, mesmo em home office. A firma é rica.
Brincando com fogo
Há apreensão no Amazonas com a presença em Brasília de políticos de má fama, advogados marionetes e empresários para “abafar” investigações da Polícia Federal contra o governador Wilson Lima. Devem estar cientes de que, se tentarem, receberão voz de prisão.
Foi uma festa
Bolsonaro se sente em casa quando vai ao Mato Grosso do Sul, especialmente a cidade de Nioaque, onde serviu como militar. Conhece todo mundo, do garapeiro ao dono de padaria. Foi muito aplaudido.
Tá feia a coisa
Se a visita de Bolsonaro ao Mato Grosso do Sul foi sucesso de público, serviu para mostrar que a popularidade do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) está no rés do chão. Foi vaiado o tempo todo.
Elogio surpresa
Até o líder da oposição, deputado André Figueiredo (PDT-CE), admitiu que o novo líder do governo, Ricardo Barros, tem um “excelente nível de diálogo” e muita experiência na articulação. “Tem credibilidade”, diz.
Prioridade: fazer política
No primeiro pronunciamento como líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) destacou que o importante é “agregar, ceder, para que haja entendimento”, e “aprovar projetos”.
CNI defende
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade (foto), defendeu na Câmara a criação do imposto para o comércio eletrônico, como propõe o ministro Paulo Guedes (Economia).
Poder sem pudor
Dieta de prisioneiro
Confinado pelo governo militar em 1968, Jânio Quadros ficou “exilado” durante 120 dias no duplex 606 do hotel Santa Mônica, em Corumbá (MT). Recepcionado pelo ex-governador do Rio Carlos Lacerda, o local logo virou “quartel-general” do ex-presidente. De “férias”, Jânio engordou cinco quilos em dois meses. Respondia a quem estranhava a visível transformação do eterno magro: “A continuar engordando, vou desmoralizar o instituto do confinamento...”
Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos
Pensando bem...
...anunciar investimento milionário em visitas íntimas para bandidos, em plena pandemia, como fez o Maranhão, é literalmente uma sacanagem.
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Cláudio Humberto,por Cláudio Humberto