VÍDEO | Fuzil que dá até 200 tiros por minuto é apreendido em Guarapari
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Uma arma com alto poder de destruição foi apreendida na tarde desta quarta-feira (29) na Praia do Morro, em Guarapari. A submetralhadora semiautomática, de fabricação norte-americana, veio dos Estados Unidos em um contêiner e estava escondida no porão de uma casa.
De acordo com a Polícia Militar, a arma tem capacidade de disparar até 200 tiros por minuto. A submetralhadora estava escondida para ser entregue ao destinatário final, que ainda não foi identificado.
“Uma pessoa foi entregue a delegacia para prestar esclarecimentos, mas ao que tudo indica não seria o destino final dessa arma. Ao chegarmos na casa, recebemos autorização do morador para adentrar a residência. Esse morador não sabia do armamento a princípio, e nós constatamos que havia sistema de videomonitoramento na casa”, esclarece o capitão Gilberto.
O militar revelou que a casa tinha um subsolo, e a arma estava escondida no local. “Tivemos acesso ao subsolo através de uma escada. Solicitamos ajuda do K9 (o cachorro da PM), mas nada de ilícito foi localizado”, disse o capitão.
O capitão relata ainda que não é comum encontrar esse tipo de armamento no Espírito Santo.
“Haviam carregadores adaptáveis para aumentar o número de munições, que pode fazer até 200 disparos por minuto. A arma veio dos Estados Unidos através de um contêiner e foi vendido. Retiramos de circulação um armamento altamente destrutivo, com poder de fogo imenso, e temos certeza que chegaria nas mãos de pessoas erradas”, completou.
Para o capitão, retirar armas de circulação é combater o crime antes mesmo que ele aconteça. “Conseguimos evitar que chegasse ao destino final, e por consequência disso vidas foram salvas, patrimônios resguardados de uma possível ação criminosa. É nosso dever constitucional a manutenção da ordem e da paz pública”, finalizou.
Além da submetralhadora semi automática, foi apreendido um revólver calibre .40, mais de 116 munições de calibre 556 e outras 37 calibre .40.
O caso foi entregue na 5ª Delegacia Regional de Guarapari, onde será investigado pela Polícia Civil.
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