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TRIBUNA LIVRE

Investir no esporte é investir em pessoas

| 24/07/2020, 07:46 h | Atualizado em 24/07/2020, 07:52
Tribuna Livre

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Mais do que promover grandes eventos nacionais e internacionais, o esporte gera milhares de empregos diretos e indiretos. No Espírito Santo não é diferente, e isso merece mais atenção dos entes públicos e privados. Através do futebol, o Estado tem se promovido internacionalmente, mas podemos ir além.

Segundo dados do Espírito Santo Convention & Visitors Bureau, a Copa do Mundo Sub-17, realizada no ano passado, foi responsável pela movimentação de aproximadamente R$ 23 milhões na economia local.

No mesmo ano, o estádio Kleber Andrade foi palco de duas finais de competições nacionais - Brasileiro Sub-17 e Brasileiro Sub-20. O Estado ganhou ainda notoriedade internacional em 2014 sendo o “Team Base Camp” das seleções da Austrália e Camarões, que participaram da Copa do Mundo da Fifa daquele ano.

Essas movimentações foram muito importantes na atração dos olhares de potenciais investidores e patrocinadores para o futebol capixaba. Mas como qualquer segmento produtivo, é necessário o desenvolvimento de políticas públicas para seu crescimento.

Nosso futebol gera cerca de mil empregos diretos através das competições promovidas pela Federação de Futebol do Estado. Este número poderia ser muito maior.

Além da geração de emprego e renda, o futebol e as demais modalidades esportivas são capazes de promover a inclusão social através dos clubes que formam os nossos atletas, sendo muitas vezes estes clubes a única opção de lazer e prática esportivas em seus municípios.

Investir no esporte também resulta aos governos uma enorme economia em programas de saúde. Segundo dados da ONU, para cada dólar investido em programas esportivos, os governos economizam outros três em gastos com saúde.

A ONU pede que os governos incorporem atividades esportivas em seus programas, o que reforça a nossa tese de que os clubes locais deveriam receber mais apoio governamental e empresarial, pois cumprem uma importante função de inserção para jovens de áreas de risco social.

É necessário pensarmos e implementarmos ações para o desenvolvimento e financiamento do esporte capixaba. As ferramentas já existem e são utilizadas por outros estados por meio de leis de incentivo ao esporte, tanto municipais quanto estaduais, ou de loterias estaduais, que destinam parte dos valores arrecadados para programas esportivos.

Uma alternativa seria a criação de um Fundo Pró Esporte com os recursos das multas ambientais.

Devido à atual pandemia, o esporte sofrerá diretamente com a perda de patrocínios e outras receitas como bilheteria. É premente que governos de todas as esferas desenvolvam estratégias de apoio e priorize politicas públicas com foco no retorno e na importância que o esporte proporciona para a sociedade.

Gustavo Oliveira Vieira é presidente da Federação de Futebol do Estado (FES) e mestre em Gestão Esportiva

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