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Entretenimento

Atriz Priscila Assum: “Enxerguei oportunidades nessa pausa forçada”


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Imagem ilustrativa da imagem Atriz Priscila Assum: “Enxerguei oportunidades nessa pausa forçada”
Priscila Assum |  Foto: Divulgação / Ricardo Penna

Ela diz que, como todo mundo que está cumprindo as medidas de isolamento social, tem dias bons, outros nem tanto. Mas Priscila Assum procura focar no melhor!

“É difícil não se sentir triste com a situação que estamos enfrentando. Mas enxerguei oportunidades nessa pausa forçada, para me dedicar a antigas vontades que acabavam ficando de lado por conta de outros projetos”, salienta a atriz de 37 anos, que ficou famosa ao viver a Desirée, na novela “O Outro Lado do Paraíso”.

Atualmente na série “Reality Z”, da Netflix, a carioca conversou com o AT2 e contou que tem se mantido produtiva em casa, criando, inclusive, um espetáculo solo baseado na realidade atual.

“O espetáculo traça um paralelo entre a crise de ansiedade de uma mulher e a crise mundial que forçou o mundo a parar”, começa ela. “Ela, então, enxerga nessa 'pausa forçada' uma oportunidade para olhar para si e se reconhecer em meio às inúmeras máscaras que havia criado para dar conta de ser a mulher ideal”, completa.

Com as produções em streaming crescendo, ela diz que gosta de garantir diversidade, atuando em todos os veículos possíveis. “Tenho a sorte de circular tanto no teatro quanto na TV aberta, na fechada ou no streaming e no cinema, que foi minha primeira casa”, diz, lembrando “Como Nascem os Anjos” (1996), de Murilo Salles, que rendeu a ela e a Silvio Guindane o Prêmio da Crítica de melhor filme e o Prêmio Especial do Júri no Festival de Gramado de 1996.


ENTREVISTA, Priscila Assum, atriz “Comecei a carreira de uma maneira curiosa”


AT2 - Como surgiu seu interesse por atuação?
Priscila Assum - Eu comecei a carreira de uma maneira curiosa. Uma vizinha indicou um curso de teatro e minha mãe me levou para fazer a inscrição. Porém, minha mãe acabou confundindo os endereços dos teatros e, por coincidência do destino, estava tendo um teste para um musical chamado “Os Sinos da Candelária”.

Ao longo do dia, fui passando por alguns testes que achávamos que era para ver a turma em que eu me encaixaria. Já havia feito teste de canto, de dança, e minha mãe começou a achar estranho tantas exigências, já que se tratava de curso.

Foi aí que explicaram que aquilo era um teste para um musical e minha mãe se desculpou e percebeu seu engano. Estávamos indo embora quando o produtor da peça pediu que ficássemos, porque eu estava indo bem e a protagonista do musical era uma menina da minha idade. Eu tinha 11 anos na época. Depois de muitos testes, acabei sendo escalada para fazer o musical, onde conheci amigos com quem tenho contato até hoje, como o Thiago Fragoso.

O streaming está crescendo muito nos últimos anos. Como analisa isso?
Como atriz, sempre vejo com bons olhos o crescimento do mercado de trabalho, afinal gera-se mais emprego para indústria. Além disso, temos a possibilidade de trabalhar em gêneros que não costumam ser usados na TV aberta ou fechada em geral, como “Reality Z”, por exemplo. Quando eu imaginei que teria a possibilidade de fazer uma série sobre apocalipse zumbi? Acho genial essa abertura para novas possibilidades, explorar novas linguagens, conhecer novos universos.

Como foi sua composição para a Bárbara de “Reality Z”?
Tenho um processo bem aleatório, não tenho uma maneira pré-estabelecida. Às vezes, uma mudança de cabelo já te dá um bom caminho, como foi o caso da Bárbara e, quando fiz a prova de figurino, ela já estava todinha ali pra mim.


O QUE DIZ A ATRIZ


Projetos adiados

“Acho que, como todos, tive alguns projetos adiados. Ainda estamos tentando entender como será esse retorno a um set de filmagem, aos palcos, aos estúdios”, diz Priscila Assum.

Iniciativas teatrais

“Algumas iniciativas no teatro estão sendo colocadas em prática durante a pandemia para propor uma nova maneira de contar histórias à distância. E é interessante notar o estímulo a formar novas plateias, já que democratiza a experiência artística, muitas vezes restrita aos grandes centros. Como pude notar ao encenar ficção com o Clube da Cena, projeto idealizado por Cristina Fagundes, em que cenas inéditas foram escritas para lives e que contava com interação virtual do público”, destaca a atriz.

Baseado na vida real

Enquanto cumpre o isolamento ao lado do filho de 8 anos e do marido, o diretor Fábio Strazzer, Priscila se inspira para seu novo solo, sobre uma mulher em meio à pandemia. “O público acompanhará o que se passa na cabeça dessa mulher através dos diálogos que ela trava consigo mesma e com as máscaras que ela criou para si. Essas máscaras servem como um olhar crítico e irônico às situações vividas por essa mulher, pois, como ela mesma fala, o relacionamento que ela mais torce para dar certo é entre ela e sua mente”, explica.

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