A pizza Marrony...
A diretoria do Vasco está na dependência das garantias bancárias que o Volta Redonda pediu ao Atlético/MG para anunciar a venda dos direitos econômicos do atacante Marrony, de 21 anos. O executivo do clube mineiro, Alexandre Mattos, acertou os detalhes com todos os envolvidos e a negociação depende agora do aval solicitado pela parte que receberá de forma parcelada os 30% a quem tem direito na negociação.
Promovido aos profissionais em 2018, Marrony custará aos cofres do Atlético/MG quase R$ 20 milhões – R$ 18 milhões por 80% dos direitos econômicos, mais 1,8 pelos 10% de comissão à empresa que representa o jogador.
Divisão
Os 20% restantes do que seria o “passe” do atacante estarão divididos entre o Vasco e o Volta Redonda, com a proporção (70/30) que margeava a antiga relação.
A complexa negociação exigiu jogo de cintura: em tese, o Vasco teria direito a R$ 12,6 milhões pelo 70% dos R$ 18 milhões acertados (cerca de 3,2 milhões de euros), com o Volta Redonda ficando com R$ 5,4 milhões.
Os vascaínos acharam pouco e as partes concordaram em ajustar os valores, com o Vasco ficando com R$ 13,5 milhões e o Volta Redonda com R$ 4,5 milhões. A forma do pagamento exigiu outra negociação.
Parceiro
Como o Vasco necessitava de pagamento à vista, o Banco BMG, parceiro também do Atlético/MG, entrou no negócio. E assim, além de avalizar os R$ 13,5 milhões que os vascaínos têm a receber do Galo pela venda de 70% sobre os 80% dos direitos econômicos, o banco deixa em aberto a possibilidade de adiantar R$ 2,5 milhões pelos 70% que o clube carioca ainda teria sobre os 20% restantes.
Duas parcelas
Desta forma, o Vasco receberia R$ 16 milhões em duas parcelas a serem pagas ainda este ano – cerca de 2,8 milhões de euros.
O Volta Redonda terá seus R$ 4,5 milhões pagos em três prestações até 2021, com garantias bancárias a serem apresentadas pelos mineiros. E, além disso, ficará com fatia de 6% nos direitos econômicos que passará a dividir com Atlético/MG (80%) e Vasco (14%). Entenderam?