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Colunista

Folha de São Paulo

Sinuca

| 26/05/2020, 07:20 h | Atualizado em 26/05/2020, 07:24

Pivô da crise entre Sergio Moro e Jair Bolsonaro, a Polícia Federal se encontra em uma situação delicada. Com a responsabilidade de apurar as acusações do ex-ministro da Justiça, a PF se vê em risco de ser acusada de abafar eventuais crimes cometidos pelo presidente da República, de um lado, ou de agir em represália às interferências no órgão.
Internamente, o plano é tentar esgotar todas as linhas de investigação para minimizar as críticas que surgirão, seja qual for o desfecho.

Bandeira
Além do inquérito em questão, a PF vê desde então uma polarização generalizada. O órgão tem ouvido acusações, principalmente de alvos, de ter feito as últimas operações para agradar ou para enfrentar o Presidente.

Regra
Apesar de não haver jurisprudência consolidada, investigadores entendem não haver vedação legal para indiciar o Presidente, se a conclusão for de que Bolsonaro cometeu crime. Em 2007, o STF decretou a nulidade de ato de indiciamento.

Histórico
Na mais recente decisão, em outubro de 2018, Luís Roberto Barroso indeferiu pedido de anulação do indiciamento de Michel Temer.

Ação
O PT lançou na tarde de ontem vídeos em campanha pelo impeachment de Bolsonaro, usando trechos da reunião do dia 22 de abril. A sigla aderiu ao movimento pela saída do Presidente após pressão interna.

Voltas
As peças afirmam que o Brasil vive a pior crise da história, com 23 mil mortos pelo coronavírus, “mas o Presidente quer é guerra civil”. E é encerrado com a afirmação de que “ainda dá tempo de salvar vidas e o País” e “fora Bolsonaro”.

Sumido
A identidade do haitiano que afirmou há alguns meses para Bolsonaro que seu governo havia acabado permanece misteriosa. Em frente ao Palácio da Alvorada, o homem sentenciou: “Bolsonaro, acabou”. “Você não é presidente mais. Precisa desistir. Você está espalhando o vírus e vai matar os brasileiros!”, disse. O vídeo viralizou nas redes.

CPF
O Painel procurou a Embaixada do Haiti, que disse não saber quem é o rapaz. Bolsonaro chegou a dizer que o homem tinha ido à Câmara e se identificado como presidente do Brasil. A Casa, no entanto, afirmou que o acesso ao local estava restrito e, portanto, não teria como o haitiano ter estado no prédio.

Prioridade
Na reunião ministerial do governo, os participantes praticamente não falaram da crise do coronavírus. Termos como doença (10 vezes), coronavírus (8), Covid (7) e pandemia (4) foram utilizados para tratar brevemente do tema ao longo de duas horas.

Gráfico
Levantamento feito pela Folha mostrou que só o presidente Bolsonaro disse 33 palavrões no encontro. Ao todo, foram 41, número maior do que as 29 menções à crise que já matou mais de 22 mil pessoas no Brasil.

Distância
Secretários estaduais de Saúde manifestaram espanto com o conteúdo da reunião. Um deles disse ter sentido náuseas ao assistir ao vídeo e afirmou que eles não têm coração e não sabem o que é uma UTI cheia de entubados.

Parceria
O Brasil concluiu ontem as negociações com a Tailândia para a venda de carne bovina brasileira, um mercado potencial de US$ 140 milhões por ano.

Timing
A abertura ocorre em meio à crise do coronavírus, que colocou os países em alerta no abastecimento de alimentos, com alguns produtores controlando a venda de produtos ao exterior. A Rússia, por exemplo, interrompeu a exportação de trigo.

Afaste-se
O Psol, por meio do deputado federal Ivan Valente (PT), acionou a Procuradoria-Geral da República e a Comissão de Ética da Presidência para que Ricardo Salles seja afastado do cargo de ministro do Meio Ambiente. O motivo são as declarações dadas por Salles na reunião ministerial.

Compareça
A bancada do partido, em outro ato, protocolou ontem um requerimento de convocação do novo advogado-geral da União, José Levi, para que ele preste esclarecimento sobre posicionamentos do órgão em processos na Justiça.

Tiroteio
“Tem gente falando 'general Heleno, chegou a hora'. Hora de quê? De pijama, de sentar na praça, de dar milho para os pombos.”
De Tiago Pavinatto, advogado e membro do MBL, sobre a reação de bolsonaristas à nota em tom ameaçador publicada pelo chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República).

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