A segurança humana deve ser prioridade durante a pandemia
Leitores do Jornal A Tribuna
Estamos diante de uma crise mundial. E não se trata de uma guerra entre países, mas, sim, de uma guerra de todos os países contra um vírus. Nesse contexto, fica ainda mais evidente a importância do conceito de segurança humana, criado em 1994 e que foca nos indivíduos, em vez de focar em governos. Ele trata da importância de garantir a segurança do ser humano nos aspectos econômico, alimentar, da saúde, do meio ambiente, pessoal, comunitário e político.
Na América Latina, a segurança humana envolve conceitos mais relacionados à violência e à segurança pública. Em países como o Japão, há um enfoque maior para questões relacionadas a alimentação, poluição, prevenção e saúde. Em tempos como os atuais, vemos a importância disso.
Basta considerarmos que o Japão foi um dos primeiros países afetados pela epidemia do novo coronavírus e, mesmo assim, pouco atingido até agora.
O que contribuiu para isso? A cultura japonesa, o senso de colaboração e de coletividade, os costumes em relação à saúde, a pesquisa e a tecnologia. No Japão, há medidas sanitárias aliadas a tecnologias para esterilizar os ambientes. Diversos estabelecimentos possuem, por exemplo, inaladores que aumentam a concentração de oxigênio no ar e geram uma alta quantidade de íons negativos, que têm a capacidade de combater vírus, bactérias e germes.
Além de esterilizar os espaços, quando a pessoa que está no local inala o ar com concentração acima de 20 mil íons negativos por centímetro cúbico, a ionização negativa vai para a corrente sanguínea.
A inalação do oxigênio em grande concentração, ionizado negativamente, é capaz de, em 20 minutos, aumentar a temperatura do corpo humano, aumentando a quantidade de mitocôndrias nas células, rejuvenescendo-as e ampliando a energia corporal. Isso gera uma resposta melhor do sistema imunológico, uma vez que aumenta a produção de substâncias importantes para o sistema de defesa do organismo. Também melhora a circulação sanguínea e diminui a sobrecarga cardíaca.
Especificamente sobre o coronavírus, que atinge também os pulmões, esses inaladores ajudam no combate à doença e na recuperação do doente. Resultados demonstram eficiência de 91% em pacientes infectados. Como medida preventiva também têm se demonstrado altamente eficazes.
O pesquisador Masayuki Iwasa, autor de quatro livros sobre segurança humana, é um estudioso dos efeitos positivos da ionização negativa no corpo humano. Ele financiou pesquisas na Universidade de Tóquio em que a administração de alguns grupos de bactérias eliminou por completo determinados tipos de câncer.
Como dizem que, após a pandemia, nada será como antes, fica a esperança de que conhecimentos como esses, já adquiridos em laboratórios mundo afora, transformem-se com mais efetividade em soluções que mudem o dia a dia e a vida das pessoas.
TIAGO HASSELMANN é empresário do setor de tecnologia e inovação
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