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TRIBUNA LIVRE

Células muse, uma promissora descoberta da medicina

| 30/03/2020, 08:00 h | Atualizado em 30/03/2020, 08:02
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


A fórmula da juventude ainda não foi encontrada, e a cura para inúmeras doenças é um desafio para a ciência. Mas podemos dizer, com certeza, que o caminho para isso já está sendo desbravado.

Pesquisas com células-tronco trazem esperanças gigantescas e, graças ao incansável esforço dos nossos cientistas mundo afora, uma possibilidade ainda mais eficaz vem sendo decifrada: as chamadas “células muse”.

As células muse ou “muse cells” são células naturais presentes em todos os tecidos conjuntivos do corpo e têm alta capacidade de regenerar tecidos e órgãos danificados.

Há experimentos testando o potencial delas para regeneração até de membros humanos. Diferentemente das células-tronco já conhecidas, elas não apresentam rejeição.

Essas células têm capacidade de se integrar a tecidos danificados para reabastecer as células e restaurar a função desses tecidos com alta eficiência por injeção intravenosa única.

Pesquisas têm demonstrado essa eficácia com relação a diferentes modelos de doenças animais, como hepatite fulminante, degeneração muscular, úlceras na pele e derrame cerebral. Injetadas localmente, elas aceleraram de forma significativa a cicatrização de úlceras de pele geradas em um modelo de camundongo com diabetes tipo 1.

As células muse exibem atividade telomerase e crescimento assimétrico. Não sofrem, portanto, formação de tumorigênese ou teratoma, quando transplantadas para um organismo hospedeiro.

Enfim, são promissoras para a medicina regenerativa e para as terapias com células-tronco. A expectativa é de que elas possam ser usadas para produzir órgãos humanos.

Os japoneses, mais uma vez, seguem na vanguarda desses estudos e devem ser os primeiros a conseguir isso. O físico e médico Phd Hiro Kuno, professor no departamento médico da Universidade de Tóquio, é um dos incansáveis à frente dessas pesquisas, que demandam apenas tempo para apresentarem excelentes resultados. Vale lembrar que um japonês foi o primeiro a produzir um órgão no mundo, ao reproduzir um olho biológico idêntico ao de um sapo.

Atualmente, grandes avanços já podem ser alcançados com o uso de células-tronco no mundo, mas, em muitos países, como no Brasil, eles esbarram na legislação.

Na Alemanha e na Tailândia, os benefícios das células-tronco já extrapolaram os laboratórios e são realidade na melhoria da saúde e da qualidade de vida das pessoas há mais de 20 anos.

Clínicas oferecem aplicação de células-tronco para diversos tratamentos, entre estéticos e para curar doenças. O índice de efetividade é superior a 93%. As células-tronco são capazes de rejuvenescer e regenerar e podem ser extraídas de fontes humanas e animais. Infarto do miocárdio, hipotireoidismo e diabetes estão entre os problemas tratados.

Já é uma realidade no mundo, como forma de melhorar a vida das pessoas. É, graças aos cientistas e a suas pesquisas, apenas uma questão de tempo para que novas tecnologias se consolidem e se tornem acessíveis.

TIAGO HALSEMAN é empresário do setor de tecnologia e inovação

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