Imortal...
Vou me permitir sair um pouco da discussão em torno da pandemia que nos confina para descer a um particular que me veio a mente na terça-feira (24), data que marca os 27 anos da despedida de Roberto Dinamite naquele amistoso contra o Deportivo La Coruña, no Maracanã. Pois vejo que, até agora, o Vasco não deu a seu maior ídolo o título de benemérito — honraria que é concedida aos vascaínos com serviços prestados ao clube.
Logo Roberto, que entre 1971 e 1992 personificou a imagem do próprio almirante, honrando a camisa vascaína em batalhas difíceis, quase como um herói solitário. O maior artilheiro da história do Brasileiro, com 190 gols feitos em 326 partidas, foi campeão nacional em 74, e levantou cinco vezes o troféu de campeão estadual nos anos de 77, 82, 87, 88 e 92.
Com bravura e competência, o Dinamite fez crescer o número de vascaínos e o respeito dos rivais. De fato, ele arranhou a idolatria ao se engajar na luta contra a ditadura “euriquista”.
Pior: não soube aproveitar a conquista da Copa do Brasil de 2011 para sair de cena da política vascaína como o herói que sempre foi.
O ídolo não foi o dirigente que se esperava entre 2008 e 2013, mas nem por isso deixará de receber, ao menos de minha parte, o carinho e o respeito pelo tanto que fez pelo Vasco e pelo futebol brasileiro.
Bom senso
Não havia mesmo o que fazer e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio foram adiados, em tese, para o meio do ano que vem. E digo “em tese” porque sei o quão sagrado é o ciclo olímpico e o quanto o adiamento para 2021 poderá custar aos cofres do Comitê Olímpico Internacional (COI) e do governo japonês.
Os economistas já dizem que os efeitos poderão ser sentidos na economia mundial. Mas, em respeito ao todo que nos cerca, a decisão foi a mais sensata.