Lauriete quer convocar Netflix pra explicar filme sobre "Jesus gay"
Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
A deputada federal Lauriete Rodrigues assinou requerimento da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara Federal para que representantes da Netflix expliquem, em audiência pública, a exibição do filme “A primeira tentação de Cristo” em que Jesus é representado como homossexual. O requerimento foi apresentado ontem (12) e, além dela, outros cinco deputados assinam o requerimento, que ainda não foi votado.
Na justificativa, o requerimento sinaliza que o filme, que é uma produção do canal “Porta dos Fundos”, tenha violado o artigo 5º da Constituição, que trata da inviolabilidade e liberdade de culto e de crença e ainda o artigo 208 do Código Penal, que prevê punição de detenção de um mês a um ano ou multa para quem “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.
“Para Lauriete, que é de formação evangélica, o filme não é apropriado, principalmente como ‘Especial de Natal’. Ela não é autora, mas assinou o requerimento”, informou a assessoria.
Ao final, o requerimento diz que é uma ofensa retratar Jesus como homossexual e os discípulos como “bêbados”. “No referido filme, Jesus Cristo é retratado como sendo homossexual e os discípulos como bêbados. Nós entendemos que uma obra de arte pode abordar diferentes aspectos a respeito desse período histórico sem fazer nenhum tipo de caricatura ou ofensa à imagem de Jesus. Muitas obras foram criadas nos mais diversos formatos e gêneros que são saudáveis e aceitáveis, entretanto este filme é verdadeira afronta aos mandamentos constitucionais, constitui crime previsto no Código Penal e verdadeira afronta religiosa aos valores cristãos”.
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PÁGINA DO AUTORPlenário
Há mais de 55 anos, a tradicional coluna Plenário acompanha de perto os bastidores da política capixaba nas páginas de A Tribuna. Também presente no Tribuna Online, o espaço traz diariamente notícias, análises e informações exclusivas sobre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Com olhar atento, revela as costuras políticas que movimentam os quatro cantos do Espírito Santo.