Afinal, como ficará o PL no Estado?
Notícias sobre a política no Espírito Santo, os bastidores e as movimentações dos partidos
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
O PL capixaba, comandado pelo senador Magno Malta, já definiu apenas o rumo para o Senado nas eleições do ano que vem: Maguinha Malta (PL) será a candidata.
Enquanto isso, o partido segue montando as chapas de estadual e federal. Com a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o cenário pode mudar. Parte dos filiados pressiona para que o partido lance candidatura própria ao governo, em vez de apoiar o Republicanos, por exemplo.
Nos bastidores, porém, o plano mais forte é o PL apoiar a candidatura de Lorenzo Pazolini (Republicanos) ao governo, enquanto em troca recebe apoio a Maguinha Malta.
O presidente do Republicanos, Erick Musso, tem marcado presença em todos os eventos do PL, fazendo seu “dever de casa”. Pazolini, no entanto, ainda não sinalizou de forma mais clara a aproximação com Magno ou às pautas bolsonaristas.
Outra peça no tabuleiro
Conforme a coluna antecipou, haveria um encontro entre o deputado Evair de Melo (PP) com Bolsonaro na próxima sexta. Com a prisão do ex-presidente, porém, não vai ocorrer. À coluna, Evair, predisposto a disputar o Senado, garantiu:
“Não há motivos de não reunirmos num só bloco a centro direita e direita. Agora mais do que nunca é hora de estarmos unidos”.
Nada resolvido...
À coluna, o senador Magno Malta afirmou que irá continuar fazendo exatamente o que sempre fez. “Seguirei defendendo Bolsonaro, defendendo a direita e organizando o campo conservador no Estado”.
Perguntado sobre 2026, afirmou: “Nenhuma decisão foi tomada. Eu sigo dialogando com as siglas da direita”. Novela ainda longe de ter um fim.
Casagrande é “do Rock”!
Casagrande (PSB) comemorou com o vice Ricardo Ferraço (MDB) o fato de a banda americana Guns N’ Roses ter confirmado show no Kleber Andrade em 2026. Ricardo observou:
“O senhor já trouxe Paul McCartney em 2014, agora é o Guns”. Cariacica se transformando na capital do rock no Estado.
Justificativas?
Fontes próximas ao prefeito de Guarapari, Rodrigo Borges (Rep), apontaram que a saída da vice-prefeita Tatiana Perim (Rep) da secretaria de Assistência Municipal, e consequentemente o rompimento dela com Rodrigo, pode ter acontecido por conta da suposta pretensão de ela disputar uma vaga à Assembleia Legislativa nas eleições de 2026 com apoio exclusivo do prefeito, o que o chefe do Executivo teria negado. Cenas dos próximos capítulos.
Carnaval volta a ser pauta na Câmara de Vitória
O debate sobre o financiamento público do Carnaval ganhou mais um capítulo nesta semana. O vereador de Vitória Professor Juscelino (PT) apresentou uma emenda propondo a destinação de R$ 3,2 milhões às escolas de samba.
Já o vereador Davi Esmael (Republicanos), relator na Comissão de Finanças, emitiu parecer contrário — posição que acabou prevalecendo no colegiado. Fontes da Câmara garantiram que as discussões sobre o tema só começaram.
Luto Oficial
Várias prefeituras, como a de Vitória, além da Ales, decretaram luto em virtude da morte de Ilaria Rossi de Vasconcelos, aos 98 anos.
Avó do prefeito de Colatina, Renzo Vasconcelos (PSD), Ilaria também era esposa do advogado Pergentino de Vasconcellos.
Carta de Gramado
A Associação Nacional dos Detrans apresentou, durante o Congresso Nacional de Trânsito em Gramado, a Carta de Gramado, documento que estabelece diretrizes para uma mobilidade mais segura.
Segundo o presidente da AND, Givaldo Vieira, a carta traz consensos entre gestores e deve orientar os Detrans.
Em tempo...
No Instagram, o vereador de Vitória Dárcio Bracarense (PL) publicou texto criticando os partidos Republicanos e União Brasil, ambos presentes no governo Lula. Foto da publicação: Hugo Motta (Rep-PB), Lula (PT) e Davi Alcolumbre (União-AP) de mãos dadas. A legenda: “A aliança que prendeu Jair Bolsonaro”.
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