Filme do Bolsonaro: quais atores vão viver Jair, Flávio, Carlos e Eduardo
Longa terá como eixo a facada sofrida pelo ex-presidente em Minas Gerais
O elenco principal de "Dark Horse" ("O Azarão", em tradução livre), filme que vai revisitar a campanha presidencial de 2018 e terá como eixo a facada sofrida por Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG), já foi escolhido.
O longa terá direção do norte-americano Cyrus Nowrasteh, e roteiro do deputado federal Mario Frias (PL-SP). A narrativa, de acordo com o Estadão, deve retratar Bolsonaro como um "vencedor improvável" daquele pleito. O enredo também inclui seu histórico militar e ações atribuídas ao combate ao tráfico de drogas.
Roteiro sugere a existência de outras tentativas de assassinato ordenadas pelos mesmos mandantes do atentado. O autor da facada, Adélio Bispo, aparecerá com nome fictício.
O ator brasileiro naturalizado mexicano Marcus Ornellas, que já fez várias novelas mexicanas, viverá Flávio Bolsonaro. O brasileiro Sérgio Barreto interpretará Carlos Bolsonaro, enquanto o norte-americano Eddie Finlay dará vida a Eduardo Bolsonaro. As informações também são do Estadão.
Já o ex-presidente será interpretado por Jim Caviezel, que protagoniza "A Paixão de Cristo" (2004). Caviezel, também conhecido por falas antivacina e por apoiar teorias conspiratórias sobre uma suposta "elite global", foi um nome muito pedido por perfis de direita nas redes para interpretar Bolsonaro. As atrizes que interpretarão Michelle e Laura Bolsonaro ainda não foram anunciadas.
O diretor, Cyrus Nowrasteh, 69, é do Colorado (EUA) e tem carreira marcada por filmes de temática religiosa. Entre seus títulos estão "O Apedrejamento de Soraya M." (2008), "O Jovem Messias" (2016) e "Sequestro Internacional" (2019), este último estrelado por Caviezel.
Nowrasteh não comentou publicamente sobre o novo projeto. No X, ele apenas respondeu a uma seguidora dizendo que está filmando na América Latina. Em maio, publicou fotos de pesquisas de locações na divisa entre Rio e Minas Gerais.
A relação do cineasta com o Brasil é antiga. Ele foi roteirista de "Jenipapo" (1995), de Monique Gardenberg, e trabalhou na série "La Femme Nikita" nos anos 1990. Em 2001, lançou "Depois do Atentado", sobre o ataque contra Ronald Reagan em 1981.
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