BNB lança fundo de investimento "InvestAmigo" para microempreendedores do Nordeste
Aplicações podem ser feitas a partir de R$ 1 e são consideradas de baixo risco
O Banco do Nordeste (BNB) apresentou, nesta quarta-feira (19), uma novidade estratégica para o universo do microcrédito: o InvestAmigo. O fundo de investimento, exclusivo para microempreendedores, foi oficialmente lançado durante o 4º Fórum Banco do Nordeste do Investidor, realizado na capital cearense.
O novo produto mira um público-alvo de quatro milhões de clientes que já operam com os consagrados programas de microfinanças da instituição, como o Crediamigo e o Agroamigo. Com a classificação de baixo risco, o InvestAmigo oferece acessibilidade inédita: as aplicações podem ser iniciadas a partir de apenas R$ 1. O fundo investe integralmente em títulos públicos federais, garantindo a segurança para o pequeno investidor.
"Investimento com propósito"
Antonio Jorge Pontes Guimarães Junior, diretor de Ativos de Terceiros do BNB, sublinhou a missão do InvestAmigo, conectando a aplicação à finalidade social do Banco.
"Cada real aplicado em nossos fundos não é apenas um número em um extrato. É também um recurso que ajuda a financiar projetos que geram emprego, renda e inovação na região. É crédito produtivo, é apoio ao empreendedor, é investimento com propósito”, enfatizou o diretor.
O BNB também celebrou o crescimento geral na gestão de seus fundos de investimento. Segundo o diretor, os ativos sob gestão cresceram 29,8% em relação ao ano de 2024, atingindo a marca de R$ 21,5 bilhões. O avanço acumulado desde 2023 é de impressionantes 65,3%.
Microempreendedora completa o primeiro milhão investido
A relevância do novo fundo foi imediatamente demonstrada por Priscila Carla, moradora do bairro Mondubim, em Fortaleza, e cliente do Crediamigo. Seu aporte no InvestAmigo marcou a concretização do primeiro milhão de reais investido no produto.
“Quando veio a Covid 19, pensei em fechar as portas. Eu fabricava peças infantis. Foi quando o Banco do Nordeste me abriu novos horizontes. Com o apoio do Banco, mudei de ramo, comecei a comprar e revender móveis até montar a minha própria loja,” relatou a empreendedora.
Sobre a transição para investidora, ela destacou: “O melhor é o incentivo de guardar dinheiro e ver que aquele valor que fica na nossa conta está rendendo. Isso é muito gratificante.”
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