Suspeito de matar grávida, em São Bento do Una, usará tornozeleira eletrônica
Agnaldo Nunes Soares, 43 anos, teria confessado o crime contra Julia Eduarda, 26 anos, que estava grávida dele
A Justiça de Pernambuco determinou o uso de tornozeleira eletrônica para Agnaldo Nunes Soares (43), que confessou ter matado Júlia Eduarda Andrade dos Santos (26), na cidade de São Bento do Una, no agreste pernambucano.
A decisão, proferida pelo juiz Clécio Camêlo de Albuquerque, do município de Pesqueira, ocorreu após a audiência de custódia e a localização do corpo da vítima, que estava grávida do suspeito e estado avançado de decomposição.
Agnaldo ficará detido por até cinco dias para a instalação do equipamento, antes de ser solto para cumprir medidas cautelares.
De acordo com informações, Agnaldo admitiu ter assassinado Júlia com um golpe de martelo e também ter asfixiado a mulher com uma sacola plástica.
ENTENDIMENTO DA JUSTIÇA
O juiz não decretou a prisão preventiva imediata por entender que a pena máxima para o crime de ocultação de cadáver (três anos) não permite tal medida para quem é réu primário. O pedido de prisão referente ao crime de feminicídio será analisado pela Vara de São Bento do Una.
CONDIÇÕES IMPOSTAS PELA JUSTIÇA AO SUSPEITO
A liberdade condicional de Agnaldo está vinculada ao uso da tornozeleira e ao cumprimento de medidas como: recolhimento domiciliar após as 22h, proibição de sair da cidade sem aval judicial, comparecimento mensal em juízo, e abstinência de álcool e drogas, além do pagamento de fiança reduzida. O descumprimento de qualquer regra resultará na revogação da liberdade e decretação da prisão.
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