“Se vierem para cá, vão ser presos”, diz delegado sobre criminosos do Rio
Guilherme Eugênio ressaltou que o Espírito Santo possui controle territorial e atuação integrada entre as polícias
 
	Após a megaoperação das forças de segurança no Rio de Janeiro, que resultou em confrontos com 121 mortes e 113 prisões até o momento, surge a preocupação dos criminosos tentarem se refugiar no Espírito Santo.
O delegado Guilherme Eugênio, no entanto, afirma que o Estado está preparado e que qualquer tentativa de fuga será frustrada pelas forças de segurança capixabas.
Em entrevista ao jornal A Tribuna, o delegado ressaltou que o Espírito Santo possui controle territorial e atuação integrada entre as polícias, com monitoramento constante de foragidos por meio do Centro de Inteligência e Análise Telemática. “Se vierem para cá, vão ser presos. É apenas uma questão de tempo”, garantiu.
Confira a entrevista.
A Tribuna: Com a guerra no Rio e a pressão das forças de segurança, há risco de criminosos migrarem para o Espírito Santo em busca de refúgio?
Guilherme Eugênio: De certa forma, até queremos que eles voltem para o Estado, porque, se vierem para cá, vão ser presos. É apenas uma questão de tempo.
Mas sabemos que é difícil que retornem porque sabem que, aqui no Espírito Santo, a polícia tem acesso a todos os bairros e regiões — diferente do Rio de Janeiro, onde as polícias encontram dificuldades para acessar esses locais.
Foragidos do Estado que estão no Rio são monitorados pelo Centro de Inteligência e Análise Telemática da Polícia Civil?
Sim. Eles são monitorados e sempre estão no radar de toda a polícia. As divisas do Estado também são acompanhadas em um trabalho integrado entre as forças de segurança.
Por que algumas prisões de criminosos demoram?
Após as investigações, há todo um planejamento criterioso para que as forças de segurança e a sociedade não sejam colocadas em risco. Não podemos repetir o que aconteceu no Rio. Queremos esses criminosos presos e respondendo pelos crimes cometidos.
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