Quem é Japinha do CV, morta em megaoperação no Rio
Uma mulher conhecida pelo apelido de “Japinha do CV” está entre os mortos durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, na terça-feira, 28. A suspeita foi atingida por um tiro de fuzil no rosto. Segundo a polícia, ela era uma das principais combatentes do Comando Vermelho e figura de confiança dos chefes da facção.
Uma foto da “Japinha do CV” morta circula nas redes sociais. Ela vestia roupa camuflada e colete tático com compartimentos para carregadores de fuzil.
A ofensiva conjunta entre as polícias Civil e Militar contra o Comando Vermelho teve 121 mortos. Foram presas 113 pessoas, de acordo com balanço do governo do Rio. O governador Cláudio Castro (PL) classificou a operação como um “sucesso” e disse que as únicas vítimas foram os quatro policiais que morreram baleados nos confrontos. Foi a operação mais letal da história do Rio.
O secretário da Polícia Militar do Rio, Marcelo de Menezes, disse nesta quarta-feira, 29, que a operação teve 60 dias de planejamento. O Estado diz que a estratégia foi necessária para avançar sobre um território dominado pelo crime organizado. O CV chegou a usar drones com bombas na reação, o que expõe o crescente poder bélico dos traficantes.
Na operação desta terça-feira, cerca de 2,5 mil policiais civis e militares participaram da ofensiva. No Alemão e na Penha, pelo menos 87 escolas tiveram as atividades afetadas - 48 nem chegaram a abrir. O total de alunos impactados foi de 29 mil.
Além de atingir o CV e o narcotráfico, a operação visou a apreensão de armamento usado pela facção criminosa.
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