“Hospital não precisa ser fechado”, diz secretário de Saúde
Tyago Hoffmann garantiu que o Hospital Santa Rita de Cássia é seguro e coordenadora da unidade diz que contaminação é restrita a setor de oncologia
O Hospital Santa Rita de Cássia é seguro e não é preciso fechá-lo, de acordo com o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann.
“É preciso fechar o hospital? Não, não é preciso fechar. O hospital, nas suas diversas alas — com exceção dessa que foi o foco do surto, que já não tem pacientes —, é um hospital seguro. Nós estamos acompanhando a situação. Qualquer alteração desse quadro, nós informaremos a sociedade e tomaremos as medidas junto com o Hospital Santa Rita”, destacou.
A coordenadora do serviço de infectologia do Hospital Santa Rita, a médica infectologista Carolina Salume, afirmou que a doença não se espalhou pela região e que a contaminação é restrita ao setor de internação de oncologia de pacientes SUS.
“Portanto, não há nenhuma recomendação, não há nenhum risco para a população que esteja no entorno do hospital. Os nossos funcionários que usam da rede pública de transporte têm sentido que as pessoas estão meio que se afastando deles. Então, não há nenhum risco. Não há nenhuma evidência de transmissão pessoa a pessoa”, afirmou.
Em todos os casos, segundo a infectologista, tanto de funcionários quanto de acompanhantes, eles estiveram no mesmo setor.
“Outras pessoas de outros setores do hospital, afastados desse setor, não adoeceram. Então, não há evidência de transmissão pessoa a pessoa. Portanto, não há nenhum risco em frequentar o hospital”.
O secretário observou que todos os profissionais de saúde que tiveram a infecção foram para as suas casas antes de saberem que estavam infectados.
“Estiveram com suas esposas, estiveram com seus maridos, com seus filhos, com outras pessoas e não houve nenhum caso de familiar de profissional do hospital que tenha sido contaminado até o presente momento”.
Tyago Hoffmann explicou que, por isso, a principal hipótese de investigação é de uma causa ambiental, ou seja, pode ter sido de uma contaminação de água, de filtro de ar-condicionado e, em especial, em alguma área frequentada pelos profissionais.
Perguntado se o fator ambiental poderia ser externo ao hospital, ou interno, o secretário respondeu que “ainda não há como saber. Nós estamos investigando”.
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