Após explosão em Olinda, Defesa Civil amplia vistorias; oito casas foram destruídas
A inspeção desta segunda permitiu identificar novas casas localizadas na parte posterior do imóvel atingido que ainda não haviam sido avaliadas

A Defesa Civil de Olinda realizou, nesta segunda-feira (20), uma nova vistoria nas casas vizinhas à área atingida pela explosão registrada no domingo (19), no bairro de Ouro Preto. Duas pessoas morreram e um idoso está gravemente ferido. Oito residências foram completamente destruídas.
A ação teve como objetivo identificar possíveis danos estruturais e garantir a segurança dos moradores após o desabamento que destruiu oito residências e deixou famílias desabrigadas. Ainda não se sabe o que causou tamanha tragédia.
A Prefeitura de Olinda informou que as investigações sobre o incidente estão em andamento para apurar responsabilidades. O proprietário do imóvel atingido já foi identificado e está colaborando com as autoridades.
Segundo o coronel responsável pela operação, a inspeção desta segunda permitiu identificar novas casas localizadas na parte posterior do imóvel atingido que ainda não haviam sido avaliadas.
“A equipe de engenharia está entrando nos escombros para retirar os pertences dos moradores e avaliar se há risco de permanecer nelas. As que apresentarem risco serão interditadas, e aquelas que precisarem de pequenos reparos serão orientadas para garantir a segurança”, explicou o coronel.
Durante a vistoria, os agentes também trabalham na recuperação de documentos e objetos pessoais soterrados, incluindo o gato de uma das moradoras, desaparecido desde o incidente.
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Famílias recebem abrigo e apoio social

Equipes da Secretaria de Desenvolvimento Social de Olinda seguem prestando assistência às famílias atingidas. O suporte incluiu a oferta de abrigo temporário, orientações jurídicas e ajuda para emissão de documentos perdidos, conforme detalhou Luciene Barros, assistente social do CREAS Olinda.
A gestão municipal mapeou as famílias afetadas — inquilinos do imóvel e moradores das residências vizinhas — e ofereceu suporte psicológico e assistencial. Nenhuma das famílias aceitou a hospedagem, preferindo se deslocar para casas de parentes.
Segundo a Prefeitura, o acompanhamento das vítimas segue sendo feito de perto, com suporte contínuo nas áreas de saúde, assistência social e transporte das famílias.
De acordo com a prefeitura, desde o domingo (19), equipes trabalham de forma integrada. Foram mobilizados profissionais da Defesa Civil, Secretaria de Saúde, Secretaria de Direitos Humanos e Assistência Social e da Guarda Municipal.
Enquanto o trabalho inicial se concentrou no resgate e atendimento das vítimas, a operação desta segunda marcou o início da fase técnica de vistoria e acompanhamento social contínuo.
Casas interditadas e próximos passos

Oito residências foram completamente destruídas pela explosão, abrigando 14 pessoas — 12 delas estavam no local no momento do acidente. Além dessas, uma casa vizinha foi interditada ainda no domingo, e outro imóvel, que reúne duas unidades habitacionais, também precisou ser interditado na manhã desta segunda-feira (20).
As construções ficam ao lado direito e esquerdo da área do desabamento. Após a conclusão das vistorias e a retirada dos destroços, o terreno será devolvido aos proprietários para que possam iniciar as providências de reconstrução.
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