Samarco vê possibilidades futuras em Vila Velha
Empresa projeta retomada total em Ubu até 2028 e avalia expansão logística para Vila Velha

O gerente-geral de Operações do Complexo de Ubu, em Anchieta, no Sul do Estado, da Samarco, Alysson Werneck, comentou sobre possibilidades futuras em Vila Velha.
Disse que as matérias-primas utilizadas na pelotização, como o calcário, são provenientes tanto da região de Cachoeiro de Itapemirim quanto de Minas Gerais, que precisam de transporte até o Estado.
“Acho que hoje é o grande start para a gente começar a construir e, quem sabe no futuro, a gente conseguir conectar essas duas pontas na região de Vila Velha, onde muitos funcionários moram”, disse. E complementou:
“Mas realmente conectar de forma mais profissional, mais ativa, contribuindo nesse desenvolvimento que o prefeito (Arnaldinho Borgo) tem se empenhado, no sentido de deixar de ser cidade conhecida como dormitório. Tenho percepção real do crescimento”.
A Samarco retomará 100% das operações em 2028, com R$ 3,5 bilhões de investimento em Ubu.
“Prevemos a retomada integral de nossa produção até 2028, atingindo 100% da capacidade. Nosso principal desafio reside no mineroduto. Os minerodutos 2 e 3 nos permitirão receber 28 milhões de toneladas de minério de ferro na unidade de Ponta Ubu. As usinas de pelotização, por sua vez, estão projetadas para produzir até 30 milhões de toneladas”, explicou.
Werneck destacou que, até o final do ano, será aprovado o projeto que prevê investimentos de R$ 13 bilhões, dos quais R$ 3,5 bilhões são no Espírito Santo.
O presidente da Assevila, Thomaz Tommasi, avaliou como muito positivo esse tipo de conexão e abertura de possibilidades.
“A provocação de que a Samarco pode um dia vir a fazer algum tipo de negócio com a Vports é muito positiva. Se isso se tornar realidade, a Assevila vai ficar muito feliz, e aí se cumprem esses papéis da associação, que são, além de promover o desenvolvimento econômico coletivo, de conexão”, disse.
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