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Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
A comissão técnica da seleção brasileira decidiu priorizar a convocação de jogadores que atuam em clubes da Europa e da Ásia para os amistosos das datas Fifa de outubro, contra Coreia do Sul e Japão, dias 10 e 14. Sendo assim, a lista que Carlo Ancelotti anunciará nesta quarta-feira (1) será quase toda formada por “estrangeiros”.
A medida, em princípio, não tem a ver com o fato de sete dos dez jogos da 28ª rodada da Série A estarem marcados para o dia 15. Nos bastidores, diz-se que a medida visa levar para esses jogos aqueles com o menor fuso horário. E a diferença da Europa para a Ásia é de sete horas, cinco a menos do que para o Brasil.
Somando a primeira relação de Ancelotti, anunciada em maio, para os jogos contra Equador e Paraguai, com a outra, divulgada em agosto, para enfrentar Chile e Bolívia, são onze os jogadores em atividade por clubes como Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo.
Três deles jogam na quarta-feira (1) em clubes europeus: Wesley, Gerson e Estevão.
Na mais recente convocação, Ancelotti reduziu de sete para quatro o número de jogadores de clubes brasileiros. Com o corte de Joelinton, chamou Jean Lucas e subiu para cinco.
Pelo que parece, o número será ainda menor, o que alivia a CBF de acusações de favorecimento. Sobretudo entre os clubes que brigam pelo título.
O problema é que Flamengo tem quatro “convocáveis” para a seleção brasileira (Alex Sandro, Danilo, Léo Ortiz e Samuel Lino) e seis de presença frequente em outras três: Varela, Arrascaeta, De La Cruz e Viña (Uruguai); Plata (Equador); e Carrascal (Colômbia). Ou seja: a queixa não é só contra a CBF.
Quer dizer: a entidade tem sua responsabilidade ao manter a rodada do dia 15, clássico com Botafogo, no Nilton Santos, por exemplo. Mas, se lembrado que até pouco tempo o Brasileiro não parava nas datas Fifa, evoluímos.
E a grita é também do Palmeiras, postulante ao título, que tem seis uruguaios, equatorianos, chilenos e colombianos como “convocáveis”.
É fato que isso pode afetar o desempenho dos times, ainda que a CBF minimize o estrago.
O Uruguai joga no Uzbequistão às 9h45 do dia 13 e, à noite, a Argentina atua em Porto Rico.
Na manhã do dia 14, véspera da 28ª rodada da Série A, o Brasil encara o Japão, em Tóquio, e o Paraguai pega a Coreia do Sul, em Seul. À noite, a Colômbia joga no Canadá e o Equador, no México.
Vejamos.
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A coluna de Gilmar Ferreira traz análises diretas e bem fundamentadas sobre o futebol brasileiro, combinando opinião, bastidores e leitura crítica do esporte. Com linguagem acessível e olhar experiente, Gilmar comenta desempenho de clubes, decisões de dirigentes, comportamento de jogadores e os movimentos que moldam o futebol dentro e fora de campo. Suas colunas exploram não apenas resultados, mas contexto, estratégia e impacto, oferecendo ao leitor uma visão mais profunda do jogo e do cenário esportivo atual.