Mais de 60 clientes caem em fraude de financiamento e perdem R$ 150 mil
Envolvidos faziam propaganda de falso consórcio e induziam os clientes a acharem que iam receber o bem, que não era entregue

Um empresário e um gerente foram presos acusados de aplicar golpes do falso financiamento. Mais de 60 clientes teriam perdido R$ 150 mil. Os falsos financiamentos envolveriam bens como veículos e imóveis.
Segundo o titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, delegado Eduardo Passamani, os envolvidos faziam propaganda de financiamento e induziam os consumidores a acharem que iam receber o bem, que não era entregue.
De acordo com o delegado, eles faziam parte de uma organização que foi alvo da Operação Consórcio Fake, que investigava falsas empresas de consórcio.
Segundo a polícia, eles anunciavam um bem como se fosse consórcio e se apropriavam do dinheiro. Eles não tinham autorização para funcionar na modalidade.
Um deles foi preso e o outro estava respondendo em liberdade. Quando o detido ganhou a liberdade, eles se associaram novamente, segundo Passamani.
“Eles abriram uma empresa que voltou a delinquir, voltou a cometer golpes, uma mistura de consórcio com pirâmide. Eles pegavam dinheiro de uma, duas, ou 10 vítimas para comprar o imóvel de um, de acordo com eles. A gente não constatou a entrega de bem nenhum, mas é como se eles fossem pegando dinheiro de várias pessoas para poder comprar de um. Mas não existia sorteio, não existia uma ordem”, disse o delegado.
A operação conjunta da Polícia Civil e do Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES) identificou que mais de 60 pessoas assinaram contrato com eles.
“Normalmente, eles cobravam de R$ 2 mil a R$ 3.500 de entrada e na soma conseguimos identificar mais de R$ 150 mil de prejuízo aos consumidores capixabas”, disse Passamani.
Segundo o diretor de fiscalização do Procon-ES, Fabricio Pancotto, eles criaram um manual para violar o Código de Direitos do Consumidor. “É um verdadeiro manual para prejudicar o cidadão, já sabendo que ele vai reclamar, ele vai perceber que caiu num golpe. São técnicas para enganar o consumidor na hora, para mexer com a emoção dele, com o sonho dele”.
Saiba Mais
Valores muito abaixo do mercado
O golpe
O dono de uma empresa e o gerente faziam propaganda de financiamento e induziam os consumidores a acharem que iam receber o bem, que não era entregue.
Normalmente, eles cobravam de R$ 2 mil a R$ 3.500 de entrada e na soma foi identificado mais de R$ 150 mil de prejuízo aos consumidores capixabas. Mais de 60 pessoas assinaram contrato com eles.
os financiamentos envolveriam veículos e imóveis.
Prisões
O empresário e o gerente foram presos no dia 25 deste mês, mas as prisões foram divulgadas ontem.
a empresa foi interditada.
Cuidados
Desconfie de propostas muito fáceis de produtos mais caros, como bens duráveis, sendo oferecidos por valores muito baratos.
Cheque sempre a procedência.
Procure um estabelecimento já com tempo de mercado, que tenha garantias. Esse procedimento, por exemplo, de consórcio ou de financiamento, precisa ter um respaldo bancário, e uma autorização do Banco Central.
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