Marujo e outros três réus vão a julgamento por morte de jovem em 2021
Ministério Público aponta Fernando Moraes Pereira Pimenya, de vulgo "Marujo", como mandante do homícidio e o acusa de orrupção de menores

Um dos principais líderes do Primeiro Comando de Vitória, Fernando Moraes Pereira Pimenta, conhecido como "Marujo", está sendo julgado nesta quarta-feira (17) junto a outros três réus pela morte do barbeiro Maiky Ferreira dos Santos Pereira em 2021. O julgamento acontece no Fórum Criminal de Vitória.
Além de Marujo, preso desde março deste ano e apontado como mandante do crime, e de um adolescente que seria o coautor da morte do cabelereiro, Thiago Henrique Ferreira Dos Santos Quintino, Marcos Antônio Barbosa Passos e Alan Tiago De Souza também respondem por homicídio qualificado em denúncia feita pelo Ministério Público do Espírito Santo.
A denúnica do MPES indica que os réus e o adolescente fazem parte do grupo criminoso denominado “Trem Bala”, do Primeiro Comando de Vitória, facção de grande influencia e domínio do tráfico de drogas em diversos bairros de Vitória.
De acordo com o Ministério Público, Marujo está sendo interrogado de forma online, por meio de teleconferência, considerando que ele está preso no Presídio Federal de Catanduvas, no Estado do Paraná. O réu também é indicado pelas práticas de corrupção de menores e associação criminosa.
A previsão é que o julgamento, que teve inicio na manhã desta quarta-feira (17), tenha duração de dois a três dias.
Relembre o caso
O barbeiro Maiky Ferreira dos Santos Pereira, 28 anos, foi morto a tiros por quatro suspeitos dentro de seu local de trabalho em fevereiro de 2021, no bairro Conquista, em Vitória. Na época, um jovem, 18 anos, foi preso em flagrante por homicídio qualificado consumado e posse irregular de munição, após se esconder embaixo da cama de sua residência.
Segundo o Ministério Público, a motivação do crime teria sido uma dispiuta por território entre facções, com o objetivo de eliminar traficantes rivais que atuavam no bairro Nova Palestina.
O delegado Marcelo Cavalcanti, responsável pelas investigações na época, explicou que a vítima já teve envolvimento com o tráfico de drogas, mas não estava mais ligado às atividades criminosas quando foi assassinado.
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