Como criminoso que participou do assalto ao Banco Central há 20 anos foi preso no interior de SP
A Polícia Militar prendeu nesta quarta-feira, 10, próximo ao aeroporto de Viracopos, em Campinas, um homem que participou do assalto ao Banco Central de Fortaleza, em 2005, quando uma quadrilha fugiu com cerca de R$ 165 milhões. A identidade do criminoso não foi revelada.
O homem estava em um carro de aplicativo juntamente com outras duas pessoas quando foi abordado durante um patrulhamento. Ao entregar os documentos, segundo a PM, demonstrou nervosismo, o que chamou a atenção dos policiais.
Após a verificação, a PM constatou que a identidade apresentada por ele era falsa. O homem foi detido e encaminhado à delegacia para verificação das informações, onde foi descoberto que ele era foragido da Justiça.

O criminoso teve envolvimento no assalto ao Banco Central de Fortaleza em 2005, chegando a ser preso pelo crime no mesmo ano. Segundo a polícia, em 2008, ele deixou a prisão em uma saída temporária e não retornou ao sistema prisional.
Em 2022, ele foi capturado novamente na cidade de São Paulo, utilizando documento falso. Três anos depois, em fevereiro deste ano, foi beneficiado novamente com a “saidinha”, mas não retornou ao presídio onde cumpria a pena.
O homem também foi acusado de participar do assalto a outro banco, em 1995, no município de Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo.
Como foi o assalto ao Banco Central?
O furto ao Banco Central ocorreu em agosto de 2005, quando a quadrilha alugou uma casa vizinha ao órgão público, em Fortaleza, e escavou ao longo de três meses um túnel até o cofre. Por lá, o grupo criminoso retirou cerca de três toneladas e meia de papel-moeda entre a noite de sexta-feira e o sábado.
No imóvel para onde os bandidos levaram o dinheiro furtado, funcionava uma empresa de fachada que vendia grama sintética, que disfarçava os sacos de areia retirados.
A quadrilha fugiu com cerca de R$ 165 milhões. O furto só viria a ser descoberto quando funcionários do Banco Central notaram algo de errado ao entrar na caixa-forte, na manhã da segunda-feira seguinte - mais de 48 horas depois do crime.
Mais de 100 pessoas foram presas acusadas de envolvimento com o assalto.
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