Capixabas fazem história na ginástica rítmica e sonham com as Olimpíadas
Geovanna Santos e Sofia Madeira são recebidas no Estado e projetam futuro após performances brilhantes no último Mundial

As ginastas capixabas Geovanna Santos e Sofia Madeira escreveram um dos capítulos mais importantes da história da ginástica rítmica brasileira.
Elas, ao lado da treinadora Gizela Batista, foram recebidas pelo governador Renato Casagrande e pelo secretário de Esportes e Lazer, José Carlos Nunes, no Palácio Anchieta, em Vitória, após retornarem do Campeonato Mundial da modalidade, realizado em agosto, no Rio de Janeiro.
No conjunto, Sofia Madeira integrou a equipe responsável pela conquista de duas medalhas de prata inéditas para o País, uma no geral e outra na série mista.
Já no individual, Geovanna Santos alcançou o 18º lugar entre as melhores do mundo, feito que entrou para a história do Brasil ao lado de Bárbara Domingos, 9ª colocada, primeira vez com duas brasileiras na final.
Geovanna Santos comemorou o dever cumprido e já pensa em novos passos. “Foi muito gratificante ter a torcida a nosso favor. Lógico, tenho outros objetivos, ir para mais uma Olimpíada, competindo agora pelo individual, já que em Tóquio fui pelo conjunto”.
Sofia Madeira também projetou o futuro. “Terminou o Mundial e essa fase, que era nosso objetivo principal - que é conquistar nossa primeira medalha em mundiais. Agora é descansar, ficar um pouco com a família e depois voltar para Aracaju, pensar nas novas séries, novos aparelhos e música, para no próximo ano conseguir a vaga olímpica no Mundial da Alemanha”.
Em 2026, o Mundial já servirá como uma das etapas classificatórias para as Olimpíadas de 2028.

Para Renato Casagrande, o resultado vai além das quadras. “É orgulho para quem está no governo, mas também para todos os capixabas. Ver a Giovana e a Sofia com esse desempenho no Mundial de Ginástica Rítmica é muito significativo. Elas incentivam as pessoas a praticarem esporte”, destacou.
Gizela Batista reforçou o impacto do resultado na base. “Um resultado histórico, que muda tudo no esporte capixaba e na ginástica. Eu trabalho na escolinha, no projeto Campeões de Futuro, e tem muitas turmas lotadas, com lista de espera enorme. Ver as meninas com esse resultado é incrível”.
Ginastas falam em “sonho realizado” e “dever cumprido”
Após o resultado histórico no Mundial, as ginastas celebraram o desempenho, que veio um ano depois das Olimpíadas de Paris.
“É um sonho realizado. Primeira vez na história que a ginástica rítmica do Brasil consegue uma medalha em um campeonato mundial e eu fiz parte desse time. Então, é um orgulho imenso e um prazer representar o meu País e meu Estado. Foi a melhor sensação da minha vida, entrar naquela quadra e ver o Brasil inteiro ao meu lado e ao lado do nosso grupo”, disse Sofia Madeira, que exaltou o Espírito Santo.
“Desde sempre, o Espírito Santo chega sempre muito forte nas competições. A estrutura do Estado é muito boa para receber o esporte. É mais um feito para o Estado”, considerou Sofia.
Geovanna Santos também comemorou o seu feito na final individual. “Sem dúvidas, foi um dever cumprido. Não foram dois três meses, mas anos se dedicando para este objetivo. Nós que entramos em alto rendimento e que já fomos para as Olimpíadas, sempre queremos mais. Só faltava essa final e foi, pra mim, muito importante para me consagrar”, afirmou.
“Competir dentro de casa tem um gostinho diferente. Acredito que consegui levar a arena à loucura e era um dos meus objetivos -fazer a minha melhor série e levantar a galera”, finalizou.
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